Dízimo: A décima parte.
Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos.
Nos dias atuais a cobrança dos dízimos pelas igrejas evangélicas é quase
unânime. O cristão que não os entrega é acusado de roubo, não
prosperará (o famoso “devorador”), e prestará contas diante de Deus,
ou seja, o membro é indiretamente obrigado a deixar 10% do seu dinheiro (não
estão incluídas as ofertas) no templo.
O objetivo deste estudo não é o de se contrapor ao dízimo, mas de
esclarecer a verdade da forma certa de como contribuir pela graça, não por
coação psicológica e doutrinária, utilizada por muitos líderes de igrejas,
através de versículos da lei judaica, mas sim contribuir sem constrangimento,
vejamos o que diz em II Coríntios 9:7. Cada um contribua segundo propôs no seu
coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com
alegria.
Veremos à luz da bíblia, sem olhar para a igreja que frequentamos
se os dízimos devem ou podem ser cobrados atualmente. Não devo nada
a denominação alguma e muito menos aos líderes religiosos. O meu
compromisso é defender a Palavra de Deus, que está acima dos interesses das
denominações.
Que o Espirito Santo e a luz da Bíblia seja responsável pela abertura
dos olhos espirituais.
Não existe polêmica no tema, existe o ensino errado por lideres religiosos ou por grupos que usam o falso ensino para beneficio próprio.
O cristão não é obrigado a dar o dízimo, nem por medo do “devorador”
(citado em Malaquias 3:11) ou de ser amaldiçoado, porque o dízimo é um
mandamento da lei judaica, além disso, nenhuma condenação há para os que estão
em Cristo e Ele já nos abençoou com todas as bênçãos nas regiões celestiais
(Romanos 8:1 e Efésios 1:3).
Porque então os pregadores pedem dízimo? A confusão começa por aí,
porque na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18,19), o
dízimo nunca foi dinheiro para o cofre da igreja, os dízimos aos levitas eram
dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e da procriação
de animais que nasciam no campo em um determinado período. Resumindo: O dízimo
era alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham
parte nem herança na terra prometida. Vejamos:
Deuteronômio 14.24 a 27: E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus
para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e
ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre
tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre
tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas
e não tem parte e nem herança contigo.
Considere a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia que,
se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão
longe que não os possa levar, Ele instrui, que o seu dízimo deveria ser
vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (não é na mão de nenhuma outra pessoa),
ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar, para ali
fazer habitar o nome do Senhor Deus.
Portando amados, se o dízimo fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar
vender o que já era espécie.
O dízimo na lei de Moisés nunca foi oferecido da forma como está
sendo feito, porque o dízimo foi destina para suprir as necessidades dos
levitas, mas hoje não há mais entre nós a personagem representativa do levita.
Então alguém irá apontar para Malaquias 3.10 para justificar que
fora ordenado ao dízimo ser levado para casa do tesouro. Isso não muda nada, a
finalidade do dízimo continua sendo a mesma, ou seja, prover o sustento aos
levitas e amparar o órfão e a viúva.
Se meditarmos nos livros de II Crônicas 31.5 a 12 e Neemias 12.44
a 47 vamos entender melhor o porquê Malaquias mandou levar o dízimo a casa do
tesouro. A palavra diz: Para que haja mantimento na minha casa. E
o que é mantimento?
Mantimento: Aquilo que mantém, provisão, sustento, comida,
dispêndio, gênero alimentício, etc.
Ainda em II Crônicas 31.13 a 19, a lei menciona que o quinhão dos
dízimos era partilhado às comunidades dos levitas que trabalhavam nas tendas
das congregações, segundo o ministério que cada um recebera do Senhor.
Hoje o dízimo está sendo direcionado para o líder da igreja ou à cúpula de uma
organização religiosa, onde ninguém mais sabe a que fim se destina esse
montante. Enfim, o dízimo não foi criado para assalariar o
dirigente da igreja ou para prover as despesas pessoais desses, nem tão pouco
destinado a realizar obras missionárias ou mesmo construir templos.
No Antigo Testamento, o rigor da ordenança do dízimo era a garantia do
mantimento em abundância. Pagava-se o dízimo para ser recompensado
materialmente, mas Jesus Cristo em sacrifício vivo, pagou o mais alto preço
pela nossa libertação, com o seu próprio sangue, para que recebamos a paz, a
graça e a oferta da vida eterna.
No Evangelho de Cristo, Ele nos ensina que não precisamos mais pagar o
dízimo para garantir as necessidades cotidianas de coisas materiais (alimento,
vestimenta, etc.), Jesus priorizou a buscar primeiramente o Reino de Deus e sua
justiça e as demais coisas serão acrescentadas (Mateus 6.25-33).
E para recebermos as bênçãos e a graça do Senhor ninguém precisa pagar
mais nada (Mateus 10.7-10) porque é Ele quem nos dá a vida, a respiração, e
todas as coisas (Atos 17.25).
ORIGENS
DO DÍZIMO:
Dízimo é um preceito da LEI de Moisés (Números 18:24), embora Abraão
tenha dizimado antes da Lei, no lugar do número dos sacerdotes, os quais se
encontravam nos seus lombos (Hebreus 7:9-10). O dízimo passou a ser um pacto
(Deuteronômio 12:6-17), um contrato, entre Deus e os israelitas (Deuteronômio
14:22-28). Porém, como Jesus cumpriu toda a lei (Romanos 10:4), ao
estabelecer uma Novo Testamento (Hebreus 8:13), nem mesmo o judeu tem qualquer
compromisso com a observância do dízimo, uma vez convertido a Cristo.
Surgiu na dispensação da Promessa, de Abraão até Moisés. Deus estava
para estabelecer o número de sacerdotes (10% da tribo de Levi), na dispensação
da Lei, dentre os filhos de Levi, que já se encontravam nos lombos (no corpo)
de Abraão, seriam seus descendentes (Hebreus 7:9-10) com a finalidade de
ministrarem no Templo onde passariam a habitar. Foi o principal motivo, pelo
qual, o Espírito inspirou Abraão a pagar a Melquisedeque o dízimo (Hebreus
7:4), referente a 10% dos sacerdotes da tribo de Levi que estavam nos seus
lombos. Quando o dízimo foi instituído na Lei, os levitas ficaram isentos de
pagá-lo, como diz o texto: "…Levi que recebe dízimos, pagou-os na pessoa
de Abraão" (Hebreus 7:5-9).
Ficaram isentos porque o dízimo deles foi pago na pessoa de Abraão a
Melquisedeque, que era a figura do sacerdócio eterno de Cristo. Os sacerdotes
levitas foram os únicos autorizados por Deus, aqui na terra, segundo as
Escrituras, a receberem dízimo (II Crônicas 31:5-6; II Crônicas 31:12; Neemias
10:37 e Neemias 12:44), não o Sistema eclesiástico atual.
Muitos irmãos indagam: “Mas porque Deus tem me abençoado, depois que
tenho dado o dízimo?”
Ora, se a Palavra diz que Deus é misericordioso até com os maus (Mateus
5:45), quanto mais com um filho seu, que é generoso para contribuir na Obra do
Senhor, mesmo que não tenha conhecimento real da profundidade desta
contribuição, sendo o seu coração sincero diante de Deus, Deus o prosperaria
independentemente do que ele oferta ou do que vota. Deus está mais interessado
na misericórdia dos nossos corações, que nos sacrifícios de nossas mãos, como
dito em Mateus 9:13.
Em Êxodo 23:10,11, onde lemos que a cada 7 anos o israelita não
poderia produzir nada (por um ano), deixando sua terra para que os pobres e o
gado usufruíssem. Logo, não dizimavam nesse ano. Porém, nunca vi os pregadores
da prosperidade liberarem seus fiéis dos dízimos a cada 7 anos. Já que seguem
tradições judaicas, que sigam todas!
Malaquias 3:8-11
“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te
roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a
mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do
tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim
nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não
derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a
recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá
os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o
SENHOR dos Exércitos.”
Porém, se quisermos a verdade, temos de analisar o contexto. Lendo
Malaquias 1:6; 2:1 e 3:3 percebemos que esses três capítulos são direcionados
aos sacerdotes e não, ao povo. Quando lemos o terceiro versículo do capítulo 3
e seguimos a leitura, percebemos que há uma continuidade, ou seja, quando
chegamos no versículo 8 é evidente que a palavra continua sendo dirigida aos
levitas. Portanto, eram esses indivíduos que recebiam os dízimos e ofertas que
estavam roubando a Deus.
Esclarecido esse ponto, surge outra questão: se
a oferta é voluntária, como alguém pode roubar, não ofertando? Essa é a chave
da questão.
A acusação de roubo não foi feita
devido ao fato de não entregar, mas sim, devido ao desvio e uso para benefício
próprio, por parte dos sacerdotes, do que já tinha sido entregue (dízimos e
ofertas) pelos israelitas.
"E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei
uma testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que
juram falsamente, contra os que defraudam o diarista em seu salário, e a viúva,
e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o
SENHOR dos Exércitos" (Malaquias 3:5). Qual era o salário da viúva, do
órfão e do estrangeiro? O dízimo! Assim, enquanto os levitas enriqueciam, os
necessitados não recebiam o que tinham direito.
"Com maldição sois amaldiçoados, porque a
mim me roubais, sim, toda esta nação" (versículo 9). Este trecho é usado
por alguns que afirmam ser todo o povo, e não apenas os sacerdotes, os
"roubadores de Deus". Mas com um pouco de conhecimento da língua
portuguesa pode-se concluir que "toda esta nação" é uma expressão
equivalente a "a mim". Ou seja, quem roubava da nação, roubava de
Deus! Poderíamos reescrever essa oração da seguinte forma: "Com maldição
vocês são amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, roubais toda esta
nação".
Porém, digamos que alguns ainda não
estejam convencidos que o roubo era feito pelos sacerdotes e não, pelo povo em
geral. Dessa forma, não fará diferença nenhuma, devido aos argumentos usados
anteriormente e aos que ainda virão.
Voltando a falar do versículo 10, percebemos o
objetivo dos dízimos: “para que haja mantimento”, ou seja, era dinheiro ou
comida? Era para construir ou reformar algum templo? Era para pagar viagem de
pregador ou cantor?
Além disso, há outro ponto que é frequentemente
distorcido por muitos. O “devorador” citado no versículo 11, não é o diabo, um
anjo ou um espírito. Era uma praga, um gafanhoto (algumas bíblias, como a
Bíblia de Jerusalém, já traduzem desta forma). Não é uma entidade que faz a pessoa
gastar na farmácia ou na justiça. Também não é dito que a entrega do dízimo é
capaz de repreender o devorador. A conjugação verbal é clara :“repreenderei”,
ou seja, o único que tem poder para repreender é o próprio Deus.
A
ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS
Hebreus 7.5: E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio
tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos,
ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
Observe, a palavra afirma que Moisés deu uma lei ao seu povo, a qual
é direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio
para trabalhar nas tendas das congregações, os quais têm ordem segundo a lei de
receber os dízimos dos seus irmãos. Agora note o relato do versículo 11:
Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio
Levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo
de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque
(referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?
(menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).
Hebreus 7.12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se
faz também mudança na lei.
Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde
a palavra do Senhor assegura que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos
segundo a lei (Hebreus 7.5), Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo
recebeu a lei (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz
também, mudança na lei (Hebreus 7.12), porque se a perfeição fosse pelo
sacerdócio Levíticos (pelo qual o povo recebeu a lei), qual a necessidade do
Senhor enviar outro Sacerdote? A palavra não deixa sombra de dúvida que não só
o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida. Mudou o Sacerdócio,
necessariamente, mudou também a Lei.
Se hoje, usarmos essa lei que fora direcionada especificamente aos
filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio do Senhor Deus e aplicada ao
povo, ela torna-se ilegítima, porque os pastores de hoje não são sacerdotes
levitas, e Jesus afirmou que a lei e os profetas duraram até João (Lucas
16.16), e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança na lei
(Hebreus 7.12).
Portanto, apenas esses três versículos (5,11,12) do capítulo 7 da carta
aos Hebreus, é o suficiente para entendermos a abolição de toda lei, e não
falarmos mais em obras mortas como dízimo na era da Graça do Senhor Jesus.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS:
Em várias passagens do Novo Testamento observamos
que, após o sacrifício de Cristo, a Lei (que fazia dos judeus um povo diferente
dos demais) foi abolida (Romanos 6:14; Romanos 10:4; Romanos 7:6; II Coríntios
3:14; Gálatas 3:23-26; Colossenses 2:13-15; Hebreus 7:12 e 7:18,19; Hebreus
8:6-13 e 9:15-17) e todos os povos foram unidos, tornando-se iguais e puderam
seguir o mesmo Caminho. Sendo assim, não devemos utilizá-la: “Mas, se sois
guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei” (Gálatas 5:18). Portanto,
apenas o fato de o dízimo não fazer parte dos ensinos de Jesus nem dos
apóstolos já é motivo determinante para não ser um "mandamento"
atual.
E a respeito das bênçãos?
Malaquias pregou a uma nação carnal que estava sofrendo as conseqüências
carnais do pecado. Ele prometeu bênçãos materiais de Deus para aqueles que se
arrependessem de sua desobediência. Não encontramos esta importância material
no Novo Testamento. Deus garante aos fiéis que eles não precisam se preocupar
com as necessidades da vida (Mateus 6:25-33).
Mas o Novo Testamento não promete luxo, conforto e riquezas. Jesus
sofreu nesta vida, e assim seus seguidores sofrerão (Marcos 10:29-30; Lucas
9:57-62). A preocupação com a prosperidade material nos distrai da meta
celestial e nos arrasta à idolatria da cobiça (Colossenses 3:1-5). Tais motivos
não têm nenhum lugar entre os cidadãos do reino de Deus.
Destorcendo Malaquias 3:10
Aqueles que citam Malaquias 3:10 para exigir o dízimo, e prometem
prosperidade material, estão destorcendo a palavra de Deus. Eles estão enchendo
os tesouros das igrejas ao desviarem a atenção de seus seguidores das coisas
espirituais para darem atenção às posses materiais. Pedro advertiu sobre tais
mestres: "Também,
movidos pela avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles
o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pedro 2:3).
Mirando a meta celestial:
Deus oferece uma coisa muito melhor aos seus seguidores: um prêmio
eterno no céu. Paulo nos desafia a mirar essa meta: "Portanto, se
fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde
Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas cousas lá do alto, mas não
nas que são da terra" (Colossenses 3:1-2)
Muitos acham que se derem o dízimo estarão
obedecendo a Deus. A pessoa entrega e se sente livre: “- Ah, a minha parte eu
fiz, agora a igreja que use bem o meu dinheiro, pois se não usarem, pagarão
caro a Deus”. Assim, há uma transferência de responsabilidades. O que era pra
esse indivíduo fazer (exercitar a caridade perante as viúvas, os doentes, os
órfãos e os necessitados) é colocado nos ombros de outras pessoas, que foram
“pagas” para isso. Então, não precisa mais olhar para os pobres e para os
carentes, pois já fez a sua parte (dando os 10%). Este ato é uma omissão e uma
distorção dos ensinamentos divinos.
CONTRIBUIÇÃO:
Lei: Para contribuir, o meio utilizado foi o medo do devorador
(Malaquias 3:10-11).
Graça: Para contribuir, o meio utilizado é o amor a Cristo (II Coríntios
9:7).
E
como devemos entregar o nosso “dízimo” a Ele? A resposta está em Mateus 25:34-40, que
é alimentando o faminto, dando água a quem tem sede, hospedando o estrangeiro,
vestindo o carente, visitando o doente e não fechando os olhos para o preso.
Tudo isso denigre a essência do Evangelho: os dízimos são exigidos, os
irmãos são coagidos por medo de serem amaldiçoados, os dízimos são mal
administrados (enriquecem os pastores), as pessoas de fora vêem tudo isso e se
enojam do Evangelho. Parece um estelionato psicológico o que fazem nas igrejas
contra as ovelhas do Senhor.
O dízimo hoje é remanescente por razões óbvias: Primeiramente, pela
contribuição dos que arcam com essa pesada carga tributária.
Outra presunção vem por parte dos que são beneficiados pelos dízimos,
esses incorrem no erro pela ausência de entendimento espiritual da palavra de
Deus não diferenciando a lei de Moisés feita de ordenanças simbólicas e
rituais, com a Graça e a verdade do Senhor Jesus Cristo, ou mesmo consciente da
abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente na desobediência à palavra
do Senhor.
O que precisamos entender de vez por todas que Cristo não veio a ensinar os Judeus a aperfeiçoar a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34), e se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21).
Em Mateus 5.20 disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos) que cumprissem a lei de Moisés, lei que ordena o pagamento do dízimo. Nós porém, para herdarmos o reino dos céus, não podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, com hipocrisia, mas precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida. A Graça do Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento humano.
A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9-14) e outra vez censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um homem religioso, que jejuava duas vezes por semana e dizia ser dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor.
Hoje não é diferente, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo exemplificou que no Evangelho não há galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou.
Muitos saem em defesa do dízimo afirmando: Mas o Dízimo é bíblico (Número 18.21 a 26). Certamente, como também é bíblico: a circuncisão (Gênesis 17.23 a 27), o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8 a 13), a santificação do sábado (Levíticos 23.3), o apedrejar adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. É bíblico, mas pela ordenança da lei que Moisés introduziu ao povo.
O que precisamos entender de vez por todas que Cristo não veio a ensinar os Judeus a aperfeiçoar a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34), e se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21).
Em Mateus 5.20 disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos) que cumprissem a lei de Moisés, lei que ordena o pagamento do dízimo. Nós porém, para herdarmos o reino dos céus, não podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, com hipocrisia, mas precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida. A Graça do Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento humano.
A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9-14) e outra vez censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um homem religioso, que jejuava duas vezes por semana e dizia ser dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor.
Hoje não é diferente, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo exemplificou que no Evangelho não há galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou.
Muitos saem em defesa do dízimo afirmando: Mas o Dízimo é bíblico (Número 18.21 a 26). Certamente, como também é bíblico: a circuncisão (Gênesis 17.23 a 27), o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8 a 13), a santificação do sábado (Levíticos 23.3), o apedrejar adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. É bíblico, mas pela ordenança da lei que Moisés introduziu ao povo.
Porem, seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não,
aceitando ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento,
foi por Cristo abolida, pelo seu sangue na cruz do Calvário: (Lucas
16.16, Romanos 10.4, Efésios 2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus
7.12,18, 19).
Gálatas 5.13-14: Porque vós, irmãos, fostes chamados à
liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos
uns aos outros pelo amor. Porque toda a lei se cumpre numa só palavra,
nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Para contribuir, o meio utilizado seja o amor.
A paz do Senhor !!!!!
Referências:
Bíblia Almeida Corrigida e
Revisada Fiel;
Bíblia de Jerusalém;
COLEMAN, WILLIAM L. Manual
dos Tempos e Costumes Bíblicos. Editora Betânia, 1ª Edição, 1991;
http://teophilo.info/guests/englucianadizimo.htm#ixzz2TpfvNkrV;
Bíblia de Estudo DAKE editora Atos;