domingo, 20 de dezembro de 2015

NATAL FESTA CRISTÃ OU PAGANISMO E IDOLATRIA?



Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Será que Jesus nasceu mesmo em 25 de dezembro? Será que os primeiros apóstolos que conheciam e foram ensinados por Jesus pessoalmente, celebraram o seu aniversário em 25 de dezembro? Será que alguma vez o celebraram em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas cristãs, por que será que todos os pagãos o celebram também?

A palavra “Natal” quer dizer dia do nascimento, ou aniversário natalício. De onde a igreja Católica a tirou? Com certeza não foi do Novo Testamento, Não foi da Bíblia nem dos primeiros apóstolos que foram instruídos por Cristo, porque “o Natal não era comemorado entre as festas da Igreja primitiva!

A festa de Natal tem sua origem na Igreja Católica Romana e desta se estendeu ao protestantismo e ao redor do mundo. Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia nem nos Apóstolos que haviam sido instruídos pessoalmente pelo Senhor Jesus. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo.

Posto que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica Romana e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a Enciclopédia Católica (edição de 1911): “A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja… os primeiros indícios dela são provenientes do Egito… os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentraram na festa do Natal”.

Na mesma Enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade: “… não vemos nas Escrituras alguém que tenha celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia de seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo”.


Vejam o que as outras Enciclopédias falam a respeito do natal:

A Enciclopédia Britânica edição de 1946, afirma: “O Natal não era contado nas primeiras festas da Igreja...” “Não foi Instituída por Cristo, nem pelos apóstolos, nem por autoridades bíblicas”. Foi adquirida mais tarde do paganismo.

Enciclopédia Americana edição 1944 diz: de acordo com varias autoridades o Natal não era celebrado nos primeiros séculos da igreja cristã, pois o costume cristão, em geral, era celebrar a ‘‘morte ”das pessoas celebres e não o seu “nascimento”. A comunhão da santa ceia que é instituída pela autoridade do novo testamento é um memorial da morte do Salvador. A festa do natal, foi estabelecida em memorial do nascimento do Messias no século IV. No século V a igreja ocidental ordenou ser celebrada pra sempre o dia da velha festa romana do nascimento do sol, pois não havia conhecimento certo do dia do nascimento do  Messias.

Enciclopédia Britânica (1961ed.), vol. 5, p. 643.
b"Muito antes do século IV, e bem antes da era cristã, um festival era celebrado entre os pagãos,  exatamente na mesma época, em honra do nascimento do filho da rainha do céu babilônica; e pode-se presumir com justiça que, a fim de conciliar os pagãos, e aumentar o número de adeptos nominais do cristianismo, o mesmo festival foi adotado pela Igreja Romana, dando-lhe apenas o nome de Cristo"

A Enciclopédia Barsa, vol. 11, pg. 274, fala o seguinte sobre o Natal:
"A data atual foi fixada ao ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o Natalis Invicti Solis (Nascimento do Vitorioso Sol) e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como os saturnalia em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos. A idéia central das missas de Natal revela claramente essa origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz."

Jesus Nasceu Mesmo no Dia 25 de Dezembro?

O Senhor Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu “Haviam pastores no campo, que velavam e guardavam seus rebanhos durante as vigílias da noite” (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia no mês de Dezembro.

Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de Outubro e os guardavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia mesmo prova, em Cantares 2:11 e Esdras 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos à noite no campo.

“Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos campos e desertos nas proximidades da Páscoa (em princípio da primavera) e trazê-los novamente para casa ao começarem as primeiras chuvas”. (Adam Clark Commentary, (vol. 5, pág. 370, edição de New York).
É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).

Qualquer enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que o Senhor Jesus não nasceu em 25 de Dezembro. A Enciclopédia Católica o disse claramente.
A data do nascimento do Senhor Jesus Cristo é totalmente desconhecida. Isto é reconhecido por todas as autoridades. Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do Senhor Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado esta data.

O próprio Jesus nunca celebrou seu nascimento, os apóstolos e a igreja nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar seu nascimento, todavia somos ordenados a lembrar sim de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (ICo. 11:24-26).




A respeito dos Magos foram reis, quantos eram e seus nomes?

A tradição retém que eram 3 e deu a eles os nomes de Melquior, Baltasar e Gaspar. Esses nomes aparecem no Evangelho Apócrifo Armeno da Infância, do fim do século VI, no capítulo 5,10. O texto diz:

Um anjo do Senhor foi de pressa ao país dos persas para avisar aos reis magos e ordenar a eles de ir e adorar o menino que acabara de nascer. Estes, depois de ter caminhado durante nove meses, tendo por guia a estrela, chegaram à meta exatamente quando Maria tinha dado à luz. Precisa-se saber que, naquele tempo, o reino persiano dominava todos os reis do Oriente, por causa do seu poder e das suas vitórias. Os reis magos eram 3 irmãos: Melquior, que reinava sobre os persianos; Baltasar, que era rei dos indianos, e Gaspar, que dominava no país dos árabes.
Sobre o seu número: embora a Palavra de Deus nos diga que os magos trouxeram três presentes: ouro, incenso e mirra (Mateus 2:11), ela em lugar algum diz que eles eram três. O que a Bíblia diz é que eles eram de número plural (“magos”), o que significa que eles eram certamente mais que um. Quantos eram, não podemos saber pois a Bíblia não diz, conforme  Mateus 2:1  No entanto, pode muito bem ser que eles eram mais do que dois ou três desde que tais viagens longas como a viagem que fizeram para chegar a Belém, eram, por razões de segurança, geralmente organizadas em grandes caravanas.

Em Mateus 2:01 é a palavra "magos". Sobre o significado desta palavra, era sinônimo de “sábio”. O tratamento dado a eles como grandes eruditos, prudentes e judiciosos, provinha do fato de os sacerdotes da Caldeia serem muito voltados para a consideração dos astros com uma sabedoria que surpreende até hoje. A eles devemos o início da ciência astronômica.
Uma repetição da palavra (sábios")   é possível em , Daniel 2:48  diz que Daniel foi feito " chefe dos magos 

Os magos não possuíam todas as informações. Eles sabiam que o menino havia nascido, mas não tinham idéia de “onde”. Nada indica que eles conhecessem os textos sagrados, as profecias. O único livro de que dispunha para obter informações sobre o nascimento do Messias era o “livro da natureza”. A astrologia era a sua ciência.

Estavam os sábios presentes na noite do nascimento de Jesus?

Todos nós temos visto durante o Natal, as imagens dos magos adorando juntamente com os pastores o menino Jesus na manjedoura. Por mais costumeiro que esta tradição possa ser não é o que realmente aconteceu.
De acordo com Mateus 2:2-9 os magos não chegaram a Jerusalém, senão depois que Jesus nasceu. Portanto, uma vez que eles permaneceram em Jerusalém no tempo apto para os eventos acontecerem (os magos chegaram em Jerusalém e começaram a procurar pela criança; Hérodes ficou perturbado com o que disseram, e chamou os sacerdotes e os escribas do povo para pedir-lhes para dizer onde o Messias nasceria; Hérodes chamou novamente os magos secretamente, os inquirindo para contar sobre o tempo que a estrela aparecera; finalmente, Hérodes enviou os magos para longe de Belém), é evidente que eles poderiam de modo ir à Belém, na noite do nascimento de Jesus, como ensina a tradição. Por quê?

Segundo Mateus 2:11 nos diz:
“E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram”.

Como podemos ver, quando os magos chegaram a Belém, não encontraram Jesus em uma manjedoura, mas em CASA, ou seja, em um lugar onde ele, Maria e José estavam vivendo regularmente e corretamente. 
Sobre a idade de Jesus durante a visita dos magos, Mateus 2:16 nos diz que Hérodes depois de descobrir que os sábios tinham o enganado e não tinham voltado para relatar a ele:

“irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos.”

É importante notar aqui que, de acordo com esta passagem, Hérodes colocou um limite de idade nas crianças do sexo masculino de dois anos para baixo de "DE ACORDO COM O TEMPO QUE ELE DILIGENTEMENTE INQUERIU DOS MAGOS". Em Mateus 2:7, durante sua entrevista/interrogatório dos sábios, Hérodes inquiriu com precisão a partir deles em que tempo a estrela apareceu. Com isso, ele veio a conhecer a idade de Jesus. 
Concluir que quando os magos o visitaram ele poderia estar ainda com até 2 anos de idade.

Mas quem eram os homens presentes no nascimento de Jesus?

Segundo o relato de Lucas 2:8-16 eram Pastores que estavam no campo que, chegaram após seu nascimento.




O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, é censurado nas profecias e ensinamentos bíblicos. Tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode! Sim, data da época imediatamente posterior ao dilúvio! Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Ninive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode se deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”.

Em Gênesis 10.8,9. a Bíblia diz que Ninrode se tornou poderoso sobre a terra, e era um poderoso caçador diante do Senhor.
Conforme escreveu Ralph Woodrow, em sua obra Babilônia a Religião dos Mistérios, «sejam quais forem os melhoramentos que tenham sido feitos por Ninrode, devem ter sido bons e corretos, mas Ninrode foi um governante iníquo.

Ninrode era tão perverso que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semiramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa, Semiramis, propagou a perversa doutrina de reencarnação de Ninrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de Dezembro.

 Aqui está a verdadeira origem do Natal. Semiramis se converteu em “rainha do céu” e Ninrode, sob diversos nomes, se tornou o “divino filho do céu”. Depois de várias gerações desta adoração idolatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus sol. Neste falso sistema babilônico, a “mãe e filho” (Simiramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da “mãe e do filho” se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente na Madona muito antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo!

“O maior culto pagão religioso que colocava a celebração em 25 de dezembro como um feriado tanto no mundo romano como grego, era a adoração do sol, que era pagã o Mitraísmo.... Este Festival de Inverno era chamado “a Natividade”.

OUTROS COSTUMES PAGÃOS:


PAPAI NOEL - A lenda de Papai Noel foi inspirada em São Nicolau ( Santa Claus ), que viveu há muitos séculos. Embora tenha sido um dos santos mais populares do Catolicismo, atualmente poucas pessoas conhecem sua história. Ele viveu em Lycia, uma província da planície da Anatólia, no sudoeste da costa da Ásia menor, onde hoje existe a Turquia. A história diz que nasceu no ano de 350 e viajou ao Egito e à Palestina ainda jovem, onde se tornou bispo. Durante o período da perseguição aos cristãos pelo Imperador Dioclécio, ele foi aprisionado e solto posteriormente pelo Imperador Constantino, sucessor de Dioclécio. Sua reputação de generosidade e compaixão é melhor exemplificada na lenda que relata como ele salvou da vida de prostituição, as três filhas de um homem pobre. São Nicolau foi escolhido como santo patrono da Rússia e da Grécia. É também patrono das crianças e dos marinheiros.

Segundo a Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, página 648-649, diz: “São Nicolau, bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de Dezembro… conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente as três filhas de um homem pobre…. Deu origem ao costume de dar em segredo na véspera do dia de São Nicolau data que depois foi transferida para o dia do Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau.

Como o natal transformou-se na mais famosa e popular das festas, a lenda do Papai Noel cresceu. Em 1822, Clement C. Moore escreveu o poema A Visit from St. Nicholas, retratando Papai Noel passeando em um trenó puxado por oito pequenas renas, o mesmo modelo de transporte usado na Escandinávia. Depois disto foi adotada a figura moderna de um gnomo bochechudo e de barba branca assessorado por vários gnomos.

A Reforma Protestante (séc XVI) fez com que o culto a São Nicolau desaparecesse da Europa, com exceção da Holanda, onde sua figura persistiu como Sinterklaas, adaptação do nome São Nicolau. Colonizadores holandeses levaram a tradição consigo até New Amsterdan (atual cidade de Nova Iorque) nas colônias norte-americanas do séc. XVII. Sinterklaas foi adaptado pelo povo americano falante do Inglês, que passou a chamá-lo de Santa Claus - em português, Pai Natal.
O Bom Velhinho, que também pune as crianças que não se comportaram durante o ano, foi ganhando novas características até que 40 anos mais tarde – em 1863 – o cartunista americano Thomas Nast criou a imagem do Noel quase igual à que conhecemos hoje.

O Bom Velhinho, que também pune as crianças que não se comportaram durante o ano, foi ganhando novas características até que 40 anos mais tarde – em 1863 – o cartunista americano Thomas Nast criou a imagem do Noel quase igual à que conhecemos hoje.

No BRASIL, a figura do Papai Noel surgiu por volta de 1920, mas popularizou-se depois de 1930. A origem entre o povo brasileiro não vem de uma tradição popular, mas foi um costume importado de outros lugares.  Não são poucas as crianças que acreditam piamente que os presentes que receberam, foram trazidos por um "homem muito bom" chamado Papai Noel e, mais tarde, descobrem que isso não passava de uma mentira.
                                             



Ah! Thomas Nast também foi o criador da parte da lenda do Papai Noel morar lá no Pólo Norte!







Papai Noel de Thoma Nast
                                                        

      

Vários artistas foram recriando e redesenhando esse símbolo do Natal com o passar dos anos. Cada um, dando seu toque pessoal ao Papai Noel. Em 1905, Carl Stetson Crawford ilustrou o volume XXXIII do livro 2 chamado St. Nicholas for Young Folks.







Tempos depois, muita gente acabou afirmando e acreditando que a fábrica de refrigerantes foi a criadora do Papai Noel “moderno”. Há relatos afirmando que as roupas do Santa Claus eram verdes e tiveram suas cores mudadas para o vermelho para se adequar às cores da Coca-Cola.
Acontece que o Bom Velhinho já usava vermelho muitos e muitos anos antes.
Aliás, A Coca-Cola não foi a primeira a usar o senhor Noel para ajudar a vender suas deliciosas bebidas! A White Rock Beverages usou Papai Noel para vender sua água mineral em 1915 Ginger Ale em 1923.
A primeira ilustração oficial da Coca-Cola usando o Papai Noel como garoto propaganda!



ÁRVORES COMO ALTARES PAGÃOS:

A árvore de Natal ressuscita um deus pagão chamado Ninrode e faz reviver Talmuz. No ocultismo ou nas religiões orientais, os espíritos dos antepassados são invocados por meio de uma árvore. A árvore de Natal é um ponto de contato que os deuses gostam. Todo feiticeiro sabe disso, menos a igreja. Quem tem uma árvore de Natal está legalizando a entrada de guias, orixás e caboclos. Os ocultistas crêem que as pessoas são energizadas através das árvores. Nenhum crente coloca em sua casa um trono a Baal, conscientemente. O diabo trabalha com ocultismo, por isso muitas de suas insinuações são encobertas, ocultas. Se sabemos que algo é errado, não fazemos. A Enciclopédia Barsa, vol.11, pg. 274, diz:

"A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino."

Uma edição do jornal Folha de São Paulo, de dezembro de 1996, explica: "A primeira árvore de Natal foi mostrada em visão ao missionário inglês Winfrid, mais tarde chamado de São Bonifácio. Há 1200 anos, Winfrid viajava pela Alemanha, quando encontrou um grupo de druidas (feiticeiros dos povos gauleses) à sombra de um carvalho, preparando-se para sacrificar o jovem príncipe Asulf ao deus Thor, cuja árvore sagrada era o carvalho (um tipo de pinheiro). Winfrid interrompeu o sacrifício e derrubou aquela árvore sanguinária. Imediatamente surgiu um pequeno pinheiro no mesmo lugar, e Winfrid disse que o mesmo seria a nova ‘árvore sagrada’, a árvore da vida, representando o próprio Cristo. Este seria o início do costume de decorar as árvores de Natal."

OS SEGUINTES TEXTOS DA BÍBLIA TRAZEM LUZ SOBRE ESSE ASSUNTO:

“Fez Judá o que era mau aos olhos do Senhor; e, com os pecados que cometeram, o provocaram a zelo, mais do que fizeram seus pais. Porque também os de Judá edificaram altos, estátuas, colunas e postes-ídolos no alto de todos os elevados outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes.” (I Reis 14:22-23);

"Destruireis por completo todos os lugares, onde as nações que ides desapossar serviram os seus deuses, sobre as montanhas, e sobre os outeiros, e debaixo de toda árvore frondosa; deitareis abaixo os seus altares e despedaçareis as suas colunas e os seus postes-ídolos queimareis a fogo, e despedaçareis as imagens esculpidas dos seus deuses e apagareis o seu nome daquele lugar." (Deuteronômio 12:2-3);

"Os filhos de Israel fizeram contra o Senhor seu Deus o que não era reto; edificaram para si altos em todas as suas cidades, desde os atalaias dos vigias até à cidade fortificada. Levantaram para si colunas e postes-ídolos, em todos os altos outeiros, e debaixo de todas as árvores frondosas." (II Reis 17:9-10);

"De quem chaqueais? Contra quem escancarais a boca, e deitais para fora a língua? Porventura não sois filhos da transgressão, descendência da falsidade, que vos abrasais na concupiscência junto aos terebintos debaixo de toda árvore frondosa, e sacrificiais os filhos nos vales, nas fendas e nos penhascos?" (Isaías 57:4-5);

"Não estabelecerás poste-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do Senhor teu Deus que fizeres para ti." (Deuteronômio 16:21);

 “O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o espírito da luxúria os engana, e prostituem-se, apartando-se da sujeição do seu Deus.
Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram” (Oséias 4:12-13);

Quando corta para si cedros, toma, também, o cipreste e o carvalho; assim escolhe dentre as árvores do bosque; planta um olmeiro, e a chuva o faz crescer.
 Então serve ao homem para queimar; e toma deles, e se aquenta, e os acende, e coze o pão; também faz um deus, e se prostra diante dele; também fabrica uma imagem de escultura, e ajoelha-se diante dela.
Metade dele queima no fogo, com a outra metade prepara a carne para comer, assa-a e farta-se dela; também se aquenta, e diz: Ora já me aquentei, já vi o fogo.
Então do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, e se inclina, e roga-lhe, e diz: Livra-me, porquanto tu és o meu deus. (, Isaías 44:14-17).

O ato de cortar as árvores para enfeitá-las é bem antigo. Vejamos o que diz o profeta Jeremias (10:3 e 4): “… porque os costumes dos povos são vaidades, pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam para que não se movam…”. Quando os pagãos se tornaram cristãos, normalmente sem uma profunda experiência com Yeshua ( Jesus), levaram consigo todos os costumes pagãos.
Vemos que os povos, desde a antiguidade, possuíam o mau-hábito de utilizar a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria.
O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.


Escultura do séc. 9 a.C. , palácio de Ashur-Nasir-pal II, em Nimrud – Assíria (atual Iraque). Pode-se ver Ashur-Nasir-pal II e um espírito protetor tomar parte em rito do “pinheiro”.




O PRESÉPIO
A reprodução do cenário onde Cristo nasceu é um dos símbolos mais comuns no natal dos países católicos: uma manjedoura, animais, pastores, os três reis magos, Maria, José e o menino Jesus. Esse costume surgiu com São Francisco de Assis no séc. XI, que pediu a um homem chamado Giovanni Villita, que criasse o primeiro presépio. São Francisco, então celebrou a missa em frente desse arranjo, inspirando devoção a todos os que assistiam. Entre a maioria das igrejas evangélicas não há esse costume, visto que o uso de imagens é idolatria, além disso está ligado ao ritual do deus sol. A manjedoura embaixo da árvore de natal, significa “sacrifícios sob a árvore.


CONCLUSÃO:

Não deve a Igreja do Senhor Jesus Cristo servir de  exemplo para o mundo? Não é ela o sal e a luz das nações? É correto que ela siga o modelo pagão? O Natal não se origina na Bíblia nem na igreja apostólica; é totalmente pagão.
O Natal, a árvore, a troca de presentes, o visco, as frutas vermelhas sagradas — tudo isso tem origem nas festividades pagãs idolátricas do solstício de inverno.
A Igreja de Roma  tomou as práticas pagãs e tentou cristianizá-las.

Se essa fosse uma data bíblica, e sua observância uma ordenança, o mundo o amaria? Com toda certeza: não! O mundo odiaria o Natal.
Paulo nos adverte que "Satanás se transfigura em anjo de luz" (2Co 11.14). Essa é a razão pela qual os festivais pagãos em todo o mundo são dias de diversão, dias de comidas especiais, festas, desfiles, reuniões familiares e de troca de presentes. O objetivo de Satanás não é simplesmente escravizar indivíduos, mas também controlar instituições, culturas e nações. O calendário pagão de "dias santos", nos quais os festivais pagãos são celebrados no tempo exato a cada ano, é um recurso inspirado por Satanás para envolver culturas inteiras na rebelião contra a aliança divina. Ele deseja que pessoas e países sejam escravizados por rituais pagãos e pelas trevas. Uma cultura está saturada de satanismo quando festivais, ritos e cerimônias pagãs se tornam tão naturais que não são mais questionados em determinada sociedade.

Como puderam os cristãos ser enganados a ponto de celebrar um dia festivo pagão?
O dia foi transformado de um período de trevas em um dia de luz. Como isso aconteceu?
 É  muito simples: a primeira coisa a ser feita é mentir. Ensine que esse dia é o aniversário de Cristo. O fato de Jesus não ter nascido nesse dia não importa. Pouquíssimas pessoas averiguarão os fatos.
Hoje Caso você não celebre r o Natal  por conhecer a verdade, irmãos da mesma denominação dirão que você é fanático.

Haveria apenas uma razão aceitável para o cristão celebrar o Natal, e ela seria uma ordem direta da Palavra de Deus para assim proceder. Visto que não há uma instrução implícita ou explícita para agir dessa forma, sua celebração é proibida.

Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
João 8:44


Fontes de Pesquisa:

http://www.videirario.com.br/histnatal.php

http://centrodeestudosprofeticos.com.br
A Verdade sobre o Natal
Editora Restauração 

http://pbgerardo.blogspot.com.br/2010/11/pura-verdade-sobre-o-natal.html

http://www.priscilaemaxwellpalheta.com/2012/12/natal-e-uma-festa-paga.html

http://jesusmaioramor.blogspot.com.br/2009/12/o-nascimento-do-menino-jesus.html

Estudo Teológico: O Nascimento de  que o Natal é Bíblico?/Elaborado pelo: Pr.Frank Rony e Pr.Liuz Antonio de Oliveira e redigida por Armir Antunes

NATAL: FESTA CRISTÃ OU PAGÃ?/Igreja da Comunhão Ágape


http://anti-heresias.blogspot.com.br/2011/12/o-natal-e-uma-festa-catolica-e-paga.html

Enciclopédia Católica, edição inglesa de l911;


A Enciclopédia Barsa;

Enciclopédia Britânica, edição de 1946;

Enciclopédia Americana, edição 1944.

http://exegeseoriginal.blogspot.com.br/2011/02/historia-do-paganismo-da-idolatria-e-do.html

SOLASRCIPTURA-TT.org. O Natal veio do paganismo. Disponível na internet via WWW, através da URL: http://solascriptura-tt.org/Diversos/NatalVeioDoPaganismo-Helio.htm. Acessado em 01/12/2015.

http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/124989/Natal-Festa-pag%C3%A3-que-se-tornou-crist%C3%A3.htm

http://apocryphagnostica.blogspot.com.br/2012/12/algumas-consideracoes-sobre-o-natal.html

http://www.hermesfernandes.com/2009/12/nem-tres-nem-reis-verdadeira-historia.html

http://www.abiblia.org/ver.php?id=1438&id_autor=2&id_utente=&caso=artigos

http://www.e-farsas.com/papai-noel-foi-criacao-da-coca-cola-verdadeiro-ou-falso.html

http://ensinandodesiao.org.br/artigos-e-estudos/o-verdadeiro-sentido-do-natal/

Livro- Desmascarando o Inimigo/Vanda Nicolau primeira edição 1993.

STERN, David H. Bíblia Judaica Completa, São Paulo-SP: Vida, 2010.


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

PENTECOSTALISMO X NEOPENTECOSTALISMO




Em nossos dias há uma confusão pertinente a este respeito. Com o desenfreado crescimento de igrejas e grupos, a cada dia os rótulos denominacionais têm perdido o seu real significado.

Primeiramente, qual o tipo de “sermão” que tem sido pregado em sua igreja? Qual o objetivo do sermão? Ele tem um foco cristocêntrico?

Sua igreja está centralizada em torno de um líder carismático, o ungido de Deus que não pode ser tocado, o “apóstolo” ou o “bispo” legítimo possuidor da “visão de Deus”?

Sua igreja ou denominação faz parte de movimento Pentecostal Ou Neopentecostal?
O objetivo do artigo não é fazer defesa ou tomar partido por qualquer grupo, movimento expostos aqui, a busca pelo conhecimento ajuda o individuo a refletir, discutir, explanar questões, temas de qualquer espécie.
Acredito que todos nós somos iguais diante de Deus, à visão é de que somos “servos” de Deus ou do diabo.

Vivendo no mundo, estamos sujeitos as organizações ou alguns destes sistemas sócias, religiosos, grupos, movimentos ou denominacionais.
Algumas igrejas ou grupos têm sucumbindo ao sistema desse mundo, procurando distorcer a sã doutrina, abraçando ensinamentos contrários às Escrituras, que têm pretendido colocar o homem no trono e  retirar o Único Rei que é Deus! Isso tem promovido um inchaço desordenando nas congregações abrindo mão de toda a espiritualidade sadia, tratando a igreja como um grupo de auto-ajuda e não como uma Casa de Oração.

E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.Lucas 2:52

 Por isso é que ele se preparou por trinta anos para só então iniciar seu ministério, enquanto hoje muitos logo que começam a frequentarem uma denominação, e antes mesmo de ler sequer os evangelhos, já saem achando que são os donos da verdade absoluta, podemos ver o apóstolo Paulo que após a sua conversão se preparou cerca de Três anos para só então sair para o ministério, e assim mesmo há quem diga não é preciso preparo para pregar o evangelho, Paulo orientou seu jovem discípulo chamado Timóteo: procura apresentar- se a Deus como um obreiro aprovado que não tem do que se envergonhar mais que maneja bem a palavra da verdade.

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 1 Timóteo 2:15.

 Oséias 4:6 e 14 chamam nossa atenção para que, a falta do conhecimento da palavra de Deus traz a queda do povo que serve ao Senhor. 

Diante disto, não resta mais nada a dizer a não ser que todo aquele que quer ser versado na palavra, deve estudá-la, se quer ser poderoso em dons, deve estudar a palavra, se quer salvação, deve estudar a palavra, em resumo, tudo na vida de um crente deve ser pautado na sua persistência em examinar a palavra de Deus, pois isto trará sobre o mesmo uma firmeza espiritual e uma defesa da fé em Cristo Jesus.

Vamos começar!!!

Evangélicos:

Nos países anglo-saxões, onde a Reforma Protestante eclodiu no século XVI, o termo "evangélico" é usado para definir quase todas as doutrinas cristãs protestantes. Na Alemanha, berço do luteranismo, seu uso chega a ser mais específico: é comum se referir aos membros da Igreja Luterana como evangélicos, excluindo-se o resto dos protestantes. Já no Brasil, quando se fala de evangélicos, trata-se de uma forma genérica de se referir às correntes protestantes pentecostais e neopentecostais. De forma simplificada, pode-se dizer que todo evangélico é protestante, mas nem todo protestante se considera evangélico.

Protestantismo Histórico:

Movimento iniciado na Europa no século XVI, cujo marco célebre são as 95 teses do teólogo cristão Martinho Lutero criticando uma série de práticas e doutrinas da Igreja Católica. Ao romper com o Vaticano, Lutero desencadeia a Reforma Protestante, que culmina com a fundação de correntes cristãs dissidentes, como a própria Igreja Luterana, a Calvinista e a Metodista. A maioria das igrejas protestantes rejeito o culto a Maria e aos santos e o celibato clerical, além de admitir práticas como o divórcio e os métodos anticoncepcionais.

Protestantismo Pentecostal:

Corrente que aparece nos Estados Unidos nos primeiros anos do século XX, entre fiéis metodistas insatisfeitos com a falta de fervor em suas igrejas. Devido aos cultos vibrantes, marcados por expressões de êxtase e fortes emoções, não demora a se difundir pelos EUA, e posteriormente por países mais pobres, especialmente na América Latina. Sua linha doutrinaria é baseanda na crença na presença do Espírito Santo na vida do crente através de sinais, denominados por estes como dons do Espírito Santo, tais como falar em línguas, curas, milagres, visões etc.

Protestantismo Neopentecostal:

Fenômeno surgido a partir dos anos 1970, que se difere do pentecostalismo tradicional especialmente por estimular o fiel a buscar a prosperidade em lugar da graça. Seus rituais espetaculosos, que não dispensam curas milagrosas e exorcismos, não escondem o fato de que grande parte das igrejas neopentecostais não são muito rígidas no que diz respeito aos hábitos e costumes de seus fiéis. Surgiram sessenta anos após o movimento pentecostal do início do século XX (1906, na Rua Azuza), ambos nos Estados Unidos da América. Algumas possuem aceitação de músicas de vários estilos, outras adquiriram o formato G-12. Destacam-se nesta vertente a Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Igreja Apostólica Fonte da Vida, Igreja Internacional da Graça de Deus, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Igreja Evangélica Cristo Vive, Ministério Internacional da Restauração, Igreja de Nova Vida, Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, Igreja Bola de Neve e a Igreja Unida. É o ramo que mais cresce no Brasil e no mundo.

Como são divididas algumas igrejas ou denominações Pentecostais, Neopentecostais no Brasil e em que se baseia a suas doutrinas?

IGREJAS PENTECOSTAIS:
Assembleia de Deus*
Fundação: 1910
História e doutrina: A maior igreja pentecostal brasileira surgiu em Belém (PA), sob a influência de dois missionários suecos vindos dos Estados Unidos, onde frequentavam a Igreja Batista. Organizada nos moldes das igrejas pentecostais que surgiam então naquele país, a Assembleia de Deus acredita no poder supremo do Espírito Santo e prega com ênfase o Evangelho cristão. Nos cultos, fiéis oram e cantam em voz alta dentro dos templos.

Congregação Cristã no Brasil
Fundação: 1910
História e doutrina: Fundada no Brasil por Luigi Francescon, um protestante italiano. No início, cresceu dentro da comunidade de imigrantes italianos do país, para, a partir da década de 1930, se expandi para o resto do Brasil. A exemplo da Assembleia de Deus, centra suas crenças nas virtudes do Espírito Santo, sem dar valor a outras figuras consagradas historicamente pelo cristianismo, como Maria ou os santos. Um de seus rituais mais conhecidos é o batismo de imersão em água corrente.

Igreja do Evangelho Quadrangular
Fundação: 1918
História e doutrina: Nascida nos Estados Unidos, demorou quase 30 anos para chegar ao Brasil, pelas mão de dois missionários que se instalaram na cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais, e depois em São João da Boa Vista, em São Paulo. Enfatiza o dom da cura pelo Espírito Santo e a palavra de Deus contida na Bíblia, além de acreditar no retorno iminente de Jesus Cristo. Sua linha de pensamento é: que o ser humano pode e deve ser transformado no seu interior, e por isso não procura impor fardos no tocante a costumes. É uma das igrejas pentecostais pioneiras do avivamento carismático do início do século XX.

Igreja Pentecostal "O Brasil para Cristo"
Fundação: 1955
História e doutrina: Fundada por um ex-trabalhador da construção civil, que chegou a ser pastor da Assembléia de Deus e do Evangelho Quadrangular antes de se autoproclamar missionário da própria igreja. Os cultos são marcados por orações espontâneas e pelo testemunho dos fiéis, que também podem pregar.

Igreja Pentecostal Deus é Amor
Fundação: 1962
História e doutrina: Criada a partir de uma mensagem divina que seu fundador, o missionário David Miranda, teria recebido. Assemelha-se às pentecostais tradicionais no conservadorismo no campo dos costumes e nos rituais mais exaltados. 

IGREJAS NEOPENTECOSTAIS:

Igreja Universal do Reino de Deus
Fundação: 1977
História e doutrina: Principal igreja do fenômeno neopentecostal brasileiro, foi fundada pelo bispo Edir Macedo, nos subúrbios do Rio de Janeiro. Segue os preceitos gerais do cristianismo. Em seus cultos diários, estimula-se a doação do dízimo e é comum a prática do exorcismo. Aposta na mídia eletrônica para atrair fiéis, é dona da Rede Record de televisão, entre outras emissoras.

Igreja Internacional da Graça de Deus
Fundação: 1980
História e doutrina: Dissidência direta da Igreja Universal, foi fundada no Rio por Romildo Ribeiro Soares, cunhado do bispo Edir Macedo. Suas pregações e rituais, repletos de curas e exorcismos, podem ser acompanhadas em diversas emissoras de televisão, que vendem seus horários para que a igreja arrebanhe seus fiéis.

Igreja Apostólica Renascer em Cristo
Fundação: 1986
História e doutrina: Uma das neopentecostais em que o incentivo à busca da prosperidade material é mais evidente, a Renascer foi fundada em São Paulo. Tendo como público alvo a classe média urbana, trouxe novidades para os cultos evangélicos, como o rock gospel e as festas jovens dentro dos templos. A exemplo de suas congêneres, se mantém à base de doações sistemáticas de seus fiéis.

Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra
Fundação: 1992
História e doutrina: Surgida em Brasília, ganhou notoriedade depois de conquistar fiéis entre as celebridades e as classes mais abastadas do país. Apesar de seguir os preceitos básicos do cristianismo e de promover rituais de fé exaltados, é tolerante no que diz respeito a hábitos controversos e normas morais pouco rígidas.


O que são igrejas históricas chamadas de “Tradicionais” quais são e seus conceitos?


Compreende principalmente as chamadas igrejas históricas que tiveram origem no início da Reforma Protestante ou bem próximo dela. Destacam-se nesta vertente os luteranos, anglicanos, presbiterianos, metodistas, batistas e congregacionais, vejam os exemplos seguintes:


                       

Luteranos: O luteranismo é uma denominação cristã ligada diretamente a Martinho Lutero, pioneiro da Reforma da Igreja na Alemanha, a partir de 1517. A 10 de novembro de 1483, na cidade de Eisleben, na Alemanha, nasceu Martinho Lutero, um jovem que, contrariando a vontade dos pais, decidiu tornar-se monge. No mosteiro, Lutero vivia em angústias e desespero por dúvidas que tinha sobre seus méritos espirituais. Quanto mais se penitenciava, tanto mais cresciam suas dúvidas e incertezas. Não possuía, por isso, paz de alma e via Deus como um severo juiz pronto a castigar os pecadores. Lutero tornou-se Doutor em Teologia e passou a lecionar na Universidade de Wittenberg. Sendo um dos privilegiados a ter acesso a uma Bíblia, Lutero desenvolveu nova visão teológica lendo as palavras de Romanos 1.17: "O justo viverá por fé". Segundo sua interpretação, dizia que o perdão e a vida eterna não são conquistados por nós mediante boas obras, mas nos são dados gratuitamente por meio da fé em Jesus Cristo, O Filho de Deus, que morreu e ressuscitou para perdão de toda a humanidade. Em 1517, na Alemanha, o professor e monge Martinho Lutero fixou à porta da Catedral de Wittenberg 95 teses criticando a atuação do Papa e do alto clero. Elas se propagaram rapidamente, mesmo com a intervenção da Igreja. Lutero foi apoiado por parte da população e pela nobreza que, desejosa de conquistar novas terras sob domínio de Roma (na região da atual Alemanha), o protegeram da perseguição do papa, poupando-o da fogueira, mas não da excomunhão. Lutero, então, passou a participar de vários debates teológicos com autoridades civis e eclesiásticas que tentavam fazê-lo abrir mão de suas idéias e retratar-se de críticas à Igreja e ao Papa. Em 1520, Lutero foi excomungado pelo Papa e, no mesmo ano, queimou a Bula de Excomunhão em praça pública, rompendo assim com a Igreja Católica da época. Em 1530, surgiu a Confissão de Augsburgo que foi escrita por Lutero e Melanchthon, um fiel companheiro seu. Este documento trazia um resumo dos ensinos luteranos. Uma das principais preocupações de Martinho Lutero era que todas as pessoas pudessem ler o livro no qual os ensinamentos católicos estariam escritos e assim poderem tirar suas próprias conclusões. Por isto Martinho Lutero traduziu a Bíblia para o Alemão para que todos pudessem lê-la em sua própria língua. Alguns anos mais tarde, a bíblia foi traduzida para o Inglês, Francês e Espanhol as pessoas passaram a ler a Bíblia e terem suas próprias conclusões. Aos poucos a Igreja Católica foi perdendo poder e influência. Depois de Lutero a Igreja Católica nunca mais conseguiu exercer o forte domínio sobre a Europa como tinha antes da Reforma Protestante. Pouco a pouco, o ideal de reforma da Igreja Católica que Lutero possuía foi sendo sufocado e o Reformador viu-se obrigado, juntamente com seus seguidores, a formar um grupo separado de cristãos que queriam permanecer fiéis às suas idéias. Surgia assim a Igreja Luterana.

Presbiterianos: O nome destas denominações deriva da palavra grega presbyteros, que significa literalmente "ancião". O governo presbiteriano é comum nas igrejas protestantes que foram modeladas segundo a Reforma Protestante na Suíça. Na Inglaterra, Escócia e Irlanda, as igrejas reformadas que adotaram uma forma de governo presbiteriano em vez de episcopal ficaram conhecidas como a Igreja Presbiteriana. Na Escócia, John Knox (1505-1572), que tinha estudado com João Calvino em Genebra, levou o Parlamento da Escócia a abraçar a Reforma Protestante em 1560. A primeira Igreja Presbiteriana, a Church of Scotland(ou Kirk), foi fundada como resultado disso. Na Inglaterra, o presbiterianismo foi estabelecido secretamente em 1572, nos finais do reinado da rainha Elizabeth I de Inglaterra. Em 1647, por efeito de uma lei do Longo Parlamento sob o controle dos puritanos, o presbiterianismo foi estabelecido para a Igreja Anglicana (Church of England). O restabelecimento da monarquia em 1660 trouxe também o restabelecimento da forma de governo episcopal na Inglaterra (e, por um período curto, na Escócia); mas a Igreja Presbiteriana continuou a ser considerada não-conforme, fora da igreja estabelecida. Na Irlanda, o presbiterianismo foi estabelecido por imigrantes escoceses e missionários ao Ulster. O presbítero de Ulster foi formado separadamente da igreja estabelecida, em 1642. Todos os três, ramos muito diversos do presbiterianismo, bem como igrejas independentes e algumas denominações Holandesas, Alemãs e Francesas, foram combinadas nos EUA para formar aquilo que se tornou conhecido como aPresbyterian Church USA (1705). A igreja presbiteriana na Inglaterra e País de Gales é a United Reformed Church, enquanto que esta tradição também influenciou a Igreja Metodista, fundada em 1736. O presbiterianismo faz parte da família das igrejas reformadas dentro das denominações do Protestantismo Cristão e é baseado nos ensinamentos de João Calvino, tais como eles foram institucionalizados na Escócia por John Knox. Há muitas entidades autônomas em países por todo o mundo que subscrevem igualmente o presbiterianismo. Para além de distinções traçadas entre fronteiras nacionais, os presbiterianos também se dividiram por razões doutrinais, em especial no seguimento do Iluminismo. Apesar de a Igreja Presbiteriana ser oriunda da Reforma Protestante do século XVI, ela mantém o caráter católico da Igreja (traduzida literalmente e especificamente só como "Igreja Universal"), como declarado no Credo Niceno-Constantinopolitano, ainda que não submissa à autoridade do Bispo de Roma. É uma denominação cristã comprometida com valores éticos e morais. Os presbiterianos destacam-se pelo incentivo à educação, entre as inúmeras instituições presbiterianas espalhadas pelo mundo destacam-se a Yale University e o Instituto Mackenzie. Sua atuação no contexto social brasileiro, por exemplo, é marcante, através de instituições de ensino desde o infantil até o superior, que têm alcançado excelência e reconhecimento internacional, como por exemplo, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Instituto Presbiteriano Gammon, entre outras.


Batistas e congregacionistas: Também tiveram origem nos reformadores mais radicais, na Inglaterra, que rejeitaram o protestantismo oficial da Igreja Anglicana. Advogam a separação da Igreja e do Estado. Rejeita o episcopalismo, adotando o governo da congregação (membros), tanto os batistas fundamentalistas, como os congregacionais ou congregacionalistas. Os congregacionais são mais numerosos também na Inglaterra e Estados Unidos, sendo bem menos numerosos no Brasil, com a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, tradicional, a mais importante.

O regime de governo eclesiástico conhecido como Congregacional é um sistema onde cada congregação local é autônoma e independente. A igreja local possui autonomia para sua própria reflexão teológica, expansão missionária, relação com outras congregações e seleção de seu ministério. O Congregacionalismo está baseado nos seguintes princípios:

* Cada congregação de fiéis, unida pela adoração, observação dos sacramentos e disciplina cristã, é uma Igreja completa, não subordinada em sua administração a qualquer outra autoridade eclesiástica senão a de sua própria assembléia, que é a autoridade decisória final do governo de cada igreja local.

* Não existe nenhuma outra organização ou entidade maior ou mais extensa do que uma Igreja local a quem pode ser dada prerrogativas eclesiásticas ou ser chamada de Igreja.

* As igrejas locais estão em comunhão umas com as outras, são interdependentes e estão intercomprometidas no cumprimento de todos os deveres resultantes dessa comunhão. Por isso, se organizam em Concílios, Sínodos ou Associações. Entretanto, essas organizações não são Igrejas, mas são formadas por elas e estão a serviço delas.

O Congregacionalismo é o regime de governo mais comum em denominações como Anabatistas, Igreja Batista, Discípulos de Cristo, Igreja de Cristo no Brasil e obviamente a própria denominação que deu nome ao termo: a Igreja Congregacional.

Anglicanos: A Igreja Anglicana (também denominada Igreja da Inglaterra, em inglês Church of England) é a Igreja cristã estabelecida oficialmente na Inglaterra e é o tronco principal da Comunhão Anglicana Mundial, bem como um membro fundador da Comunhão de Porvo. Fora da Inglaterra, a Igreja Anglicana é denominada Igreja Episcopal, principalmente nos Estados Unidos e na Austrália. Em 1534, a Igreja da Inglaterra (Anglicana) se separou em definitivo da Igreja Católica Romana, por iniciativa do rei Henrique VIII, valendo-se da questão com o Papa Clemente VII, relacionada com o pedido de anulação de seu casamento com Catarina de Aragão. Esta separação, não obstante tenha acontecido por interesses pessoais e políticos, era um velho sonho da Igreja da Inglaterra, que nunca tinha aceitado plenamente a dominação Romana. Não se pode, portanto, atribuir a Henrique VIII o título de fundador da Igreja Anglicana. Este processo de separação, em meio à Reforma Protestante, não marcava o surgimento de uma nova Igreja, mas sim a alforria definitiva de uma Igreja Cristã que se desenvolvia desde o século III de nossa era.

Anabatistas: ("re-batizadores", do grego "ana" e "baptizo"; em alemão: Wiedertäufer) são cristãos da chamada “ala radical” da Reforma Protestante. São assim chamados porque os convertidos eram batizados em idade adulta, desconsiderando o até então batismo obrigatório da igreja romana. Assim, re-batizavam todos os que já tivessem sido batizados em criança, crendo que o verdadeiro batismo só tem valor quando as pessoas se convertem conscientemente a Cristo. Os primeiros anabatistas que surgiram na Historia do Cristianismo foram assim denominados pelo Papa Estêvão I que descobriu que cerca de 80 bispos haviam realizado o 2º Concílio de Cártago, em 225 depois de Cristo, para legalizarem o re-batismo dos fiéis vindos de outras Igrejas que adotavam o "batismo regenerador". Esses bispos discordavam que as "águas batismais" eram as águas mencionadas no Evangelho de João Capítulo 3 e que a graça de Deus independia do Batismo. Nos sínodos da Frígia, em 225 depois de Cristo, esses bispos excomungaram a Igreja Romana. O Papa Estevão I tomou conhecimento e invalidou esses sínodos e excomungou todos os bispos no 2º Concílio de Roma que participaram, declarando que o re-batismo (anabatismo em grego) era uma heresia. Em primeira instância, os grupos que realizavam o re-batismo eram os adeptos do Montanismo e Novacianismo até o século IV, os seguidores do Donatismo até o século X na África, os paulícianos condenados pelo código justiniano pelo anabatismo em 525 depois de Cristo, expandindo a prática até meados da reforma, os Bogomilos nos Bálcãs e Bulgária do século IX até meados da reforma. A Reforma Protestante do século XVI reacendeu os princípios bíblicos da justificação pela fé e do sacerdócio universal foram novamente colocados em foco. Contudo, enquanto Lutero, Calvino e Zuínglio mantiveram o batismo infantil e a vinculação da igreja ao Estado, os anabatistas liderados por Georg Blaurock, Conrad Grebel e Félix Manz ansiavam por uma reforma mais profunda. Os anabatistas fundaram então sua primeira igreja no dia 21 de janeiro de 1525, próxima a Zurique, na Suíça, de acordo com a doutrina e conduta cristãs pregadas no Novo Testamento e testemunharam alegremente de sua nova vida em Cristo. É difícil sistematizar as crenças anabatistas daquela época, porque qualquer grupo que não era católico ou protestante e que batizava adultos, como os unitários socinianos ou semignósticos como Thomas Muentzer eram rotulados como anabatistas. Esses grupos, junto com os anabatistas constituem a Reforma Radical. Em "In nomine Dei", José Saramago retrata um conhecido episódio na história do movimento anabatista que teve lugar na cidade de Münster (no norte da Alemanha), onde entre 1532 e 1535 foi estabelecida uma teocracia nas linhas das orientações desta denominação. Depois de serem massacrados na Guerra dos Camponeses, os anabatistas sobreviveram na sua forma pacifista, como a Igreja Mennonita. Originalmente concentrados no vale do rio Reno, desde a Suíça até a Holanda, os anabatistas conquistaram adeptos de cultura germânica. Perseguidos pelo Estado e guerras, tiveram imigração em massa para a Rússia e América do Norte. No final do século XIX e começo do XX surgiram colônias na América do Sul (Paraguai, Argentina, Brasil, Bolívia), onde mantém suas culturas e fé. Muitos anabatistas conservadores vivem em comunidades rurais isoladas e desconfiam do uso de tecnologia. As principais denominações hoje anabatistas são: os mennonitas; Amish, famosos pelo estilo de vida conservador; hutteritas, que defendem um comunualismo, rejeitando propriedade individual. Os anabatistas influenciaram ainda outras denominações religiosas, como os quakers; batistas;dunkers e outras denominações protestantes que afirmam a necessidade de uma adesão voluntária à Igreja. (Ainda não se sabe se é uma seita).

Batistas: A igreja batista é uma denominação cristã caracterizada pela rejeição ao batismo infantil, optando em seu lugar pelo batismo de fé, geralmente através da imersão. O nome é derivado de uma comissão para que os seguidores de Jesus Cristo fossem batizados, os batistas interpretam o batismo - imergir em água - como uma exposição pública de sua fé. Enquanto o termo "batista" tem suas origens com os anabatistas, e às vezes foi visto como pejorativo, a denominação historicamente é ligada aos dissidentes ingleses, ou movimentos de anticonformismo do século XVI. O movimento batista surgiu na Inglaterra, num tempo de reforma religiosa intensa. Os batistas tipicamente são considerados protestantes. Alguns batistas rejeitam essa associação. A maioria das igrejas batistas escolhem associar-se com grupos que fornecem apoio sem controle. A maior associação batista é a Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, mas, há muitas outras associações de batistas no mundo. No Brasil, as maiores são a Convenção Batista Brasileira e a Convenção Batista Nacional. As Igrejas Batistas formam uma família denominacional protestante de origem inglesa. Estão presentes em quase todos os países do globo. No ano de 2007 existiam 37 milhões de membros e 170 mil igrejas espalhados pelo mundo, sendo que 21 milhões apenas nos Estados Unidos e Canadá, e cerca de 2 milhões no Brasil. A história academicamente aceita sobre a origem das Igrejas Batistas é a sua incepção como um grupo de dissidentes ingleses no século XVII. A primeira igreja batista nasceu quando um grupo de refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa em 1608, liderados por John Smyth, um clérigo e Thomas Helwys, um advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrinas batistas. John Smyth discordava da política e de alguns pontos da doutrina da Igreja Anglicana da qual ele era pastor após uma aproximação com os menonitas e, examinando a Bíblia, creu na necessidade de batizar-se com consciência e em seguida batizou os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja batista organizada. Até então, o batismo não era por imersão, só os batistas particulares por volta de 1642 adotaram oficialmente essa prática tornando-se comum depois a todos os batistas. A primeira confissão dos particulares, a Confissão de Londres de 1644, também foi a primeira a defender o imersionismo no batismo. Depois da morte de John Smyth e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada na Holanda desfez-se e parte dos seus membros uniram-se aos menonitas. Thomas Helwys organizou a Igreja Batista em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612. A perseguição aos batistas e a outros dissidentes ingleses, fez com que muitos emigrassem. O mais famoso foi John Bunyan, que escreveu sua obra-primaO Peregrino enquanto estava preso. Nos Estados Unidos, a primeira igreja batista nasceu através de Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rhode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rhode Island em 1648. Em terras americanas os batistas cresceram principalmente no sul, onde hoje sua principal denominação, a Convenção Batista do Sul, conta com quase 15 milhões de membros, sendo a maior igreja evangélica dos Estados Unidos. Existem ainda outras teorias sobre a origem dos batistas, mas que são rejeitadas pela historiografia oficial. São elas a teoria de Sucessão Apostólica, ou JJJ (João - Jordão - Jerusalém) e a teoria anabatista. Ambas são rejeitadas pelos historiadores batistas Henry C. Vedder e Robert G. Torbet. A teoria de sucessão apostólica postula que os batistas atuais descendem de João Batista e que a igreja continuou através de uma sucessão de igrejas (ou grupos) que batizavam apenas adultos, como os montanistas, novacianos, donatistas, paulícianos, bogomilos, albigenses e cátaros, valdenses e anabatistas. Os batistas landmarkistas utilizam este ponto de vista para se autoproclamar única igreja verdadeira. Essa teoria apresenta alguns problemas, como o fato que grupos como bogomilos e cátaros seguiam doutrinas gnósticas e o gnosticismo é contrário às doutrinas batistas de hoje. Também, alguns desses grupos que sobrevivem até o presente, igrejas como a dos valdenses (que desde a Reforma é uma denominação Calvinista) ou dos paulicianos, não se identificam com os batistas. A teoria anabatista é aquela que afirma que os batistas descendem dos anabatistas, que pregaram sua mensagem no período da Reforma Protestante. O evento mais citado para apoiar essa teoria foi o contato que John Smyth e Thomas Helwys com os menonitas na Holanda. Todavia, além de em 1624 as cinco igrejas batistas existentes em Londres terem publicado um anátema contra as doutrinas anabatistas, também os anabatistas modernos rejeitam ser denominados batistas e há pouca relação entre os dois grupos.

Ambos os grupos possuem algumas similaridades:

* Crença no Batismo adulto e voluntário;

* Visão do Batismo e da Santa Ceia como ordenanças;

* Separação da Igreja e Estado.

Existem algumas diferenças entre os batistas e os anabatistas modernos (por exemplo, os menonitas):

1) Os anabatistas normalmente praticam o Batismo adulto por aspersão e não por imersão como os batistas;

2) Os anabatistas são pacifistas extremos e recusam a jurar;

3) Os anabatistas creem em uma doutrina seminestoriana sobre a Natureza de Cristo, que não recebeu nenhuma parte humana de Maria;

4) Os anabatistas enfatizam a vida comunal enquanto os batistas a liberdade individual;

5) Os anabatistas recusam a participar do Estado, enquanto os batistas podem ser funcionários públicos, prestar serviço militar, possuir cargos políticos;

6) Os anabatistas creem em um estado de sono da alma entre a morte e a ressurreição.

Calvinistas: O calvinismo é tanto um movimento religioso protestante quanto uma ideologia sócio-cultural com raízes na Reforma iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI. João Calvino exerceu uma influência internacional no desenvolvimento da doutrina da Reforma Protestante, à qual se dedicou com a idade de 30 anos, quando começou a escrever os "Institutos da religião Cristã" em 1534 (publicado em 1536). Esta obra, que foi revista várias vezes ao longo da sua vida, em conjunto com a sua obra pastoral e uma coleção massiva de comentários sobre a Bíblia, são a fonte da influência permanente da vida de João Calvino no protestantismo. Calvino apoiou-se a frase de Paulo: "pela fé sereis salvos", esta frase de epístola de Paulo aos Romanos foi interpretada por Martinho Lutero ou simplesmente Lutero como pela fé sereis salvos. As duas frases, possuem a mesma coisa, ou seja, não muda o sentido. Para Bernardye Cotitretw, biógrafo de Calvino, "o calvinismo é o legado de Calvino e torna-se uma forma de disciplina, de ascese, que não raramente é levada ao extremo da teimosia". O calvinista é pois no extremo um profundo conhecedor da Bíblia, que pondera todas as suas ações pela sua relação individual com a moral cristã. O calvinismo é também o resultado de uma evolução independente das idéias protestantes no espaço europeu de língua francesa, surgindo sob a influência do exemplo que na Alemanha a figura de Martinho Lutero tinha exercido. A expressão "calvinismo" foi aparentemente usada pela primeira vez em 1552, numa carta do pastor luterano Joachim Westphal, de Hamburgo. O calvinismo marca a segunda fase da Reforma Protestante, quando as igrejas protestantes começaram a se formar, na seqüência da excomunhão de Martinho Lutero da Igreja Católica romana. Neste sentido, o calvinismo foi originalmente um movimento luterano. O próprio Calvino assinou a confissão luterana de Augsburg de 1540. Por outro lado, a influência de Calvino começou a fazer sentir-se na reforma Suíça, que não foi Luterana, tendo seguido a orientação conferida por Ulrico Zuínglio. Tornou-se evidente que a doutrina das igrejas reformadas tomava uma direcção independente da de Lutero, graças à influência de numerosos escritores e reformadores, entre os quais João Calvino era o mais eminente, tendo por isso esta doutrina tomado o nome de calvinismo. Uma vez que tem múltiplos fundadores, o nome "calvinismo" induz ligeiramente ao equívoco, ao pressupor que todas as doutrinas das igrejas calvinistas se revejam nos escritos de João Calvino. O nome aplica-se geralmente às doutrinas protestantes, que não são luteranas, e que têm uma base comum nos conceitos calvinistas, sendo normalmente ligadas a igrejas nacionais de países protestantes, conhecidas como igrejas reformadas, ou a movimentos minoritários de reforma protestante. Nos Países Baixos, os calvinistas estabeleceram a Igreja Reformada Neerlandesa. Na Escócia, através da zelosa liderança do ex-sacerdote católico John Knox, a Igreja Presbiteriana da Escócia foi estabelecida segundo os princípios calvinistas. Na Inglaterra, o calvinismo também desempenhou um papel na Reforma, e, de lá, seguiu com os puritanos para a América do Norte. Na França, os calvinistas, chamados de Huguenotes, foram perseguidos, combatidos e muitas vezes obrigados ao exílio. Em Portugal, na Espanha ou na Itália, estas doutrinas tiveram pouca divulgação e foram ativamente combatidas pelas forças da Contrarreforma, com a ação dos jesuítas e da Inquisição. O sistema teológico e as práticas da igreja, da família ou na vida política, todas elas algo ambiguamente chamadas de "calvinismo", são o resultado de uma consciência religiosa fundamental centrada na "soberania de Deus". O calvinismo pressupõe que o poder de Deus tem um alcance total de atividade e resulta da convicção de que Deus trabalha em todos os domínios da existência, incluindo o espiritual, físico, intelectual, quer seja secular ou sagrado, público ou privado, no céu ou na terra. De acordo com este ponto de vista, qualquer ocorrência é o resultado do plano de Deus, que é o criador, preservador, e governador de todas as coisas, sem exceção, e que é a causa última de tudo. As atividades seculares não são colocadas abaixo da prática religiosa. Pelo contrário, Deus está tão presente no trabalho de cavar a terra como na prática de ir ao culto. Para o cristão calvinista, toda a sua vida é um culto a Deus. (...) O calvinismo também defende uma Teologia Aliancista e os Sacramentos como meio de graça, Santa Ceia e Batismo, incluindo o Batismo infantil. Calvino na sua principal obra, as Institutas diz: "Eis aqui por que Satanás se esforça tanto em privar nossas criaturas dos benefícios do batismo; Sua finalidade é que se esquecermos de testificar que o Senhor tem ordenado para confirmar as graças que ele quer nos conceder pouco a pouco vamos nos esquecendo das promessas que nos fez a respeito disto. De onde não só nasceria uma ímpia ingratidão para com a misericórdia de Deus, mas também a negligência de ensinarmos nossos filhos no temor do Senhor, e na disciplina da Lei e no conhecimento do Evangelho. Porque não é pequeno estimulo sabermos que educá-los na verdadeira piedade e obediência a Deus. E saber que desde seu nascimento foram recebidos no Senhor e em seu povo, fazendo-os membros de sua igreja." (CALVINO, 1999, p. 1069.) O calvinismo deveria ser austero e disciplinado, ou seja: As pessoas não tinham direito a excessos de luxo, e conforto, sem esbanjamento matriana.

Metodistas: O metodismo foi um movimento de avivamento espiritual cristão ocorrido na Inglaterra do século XVIII que enfatizou a relação íntima do indivíduo com Deus, iniciando-se com uma conversão pessoal e seguindo uma vida de ética e moral cristã. O metodismo foi liderado por John Wesley, eclesiástico da Igreja Anglicana, e seu irmão Carlos Wesley, considerado um dos maiores expoentes da música sacra protestante. O metodismo teve seu início nos meados do século XVIII na Inglaterra. Era uma época em que a sociedade inglesa passava por rápidas transformações. Milhares de pessoas saíam da zona rural, que era controlada por grandes proprietários, para procurar trabalho nas novas indústrias das cidades. Nesse tempo o povo vivia na miséria trabalhando longas horas e só ganhando o mínimo necessário para sua sobrevivência. As pessoas moravam em cortiços, sem as mínimas condições e não tinham acesso a médicos quando ficavam doentes. As crianças não iam à escola porque em geral trabalhavam para ajudar seus pais. Havia grande número de alcoólatras. O povo estava frustrado e desiludido. Em 1730 João e Carlos Wesley, William Morgan e Bob Kirkham começaram a reunir-se em Oxford para estudar juntos, organizando uma pequena sociedade, o chamado Clube Santo. Esforçavam-se por levar uma vida devocional disciplinada e regularmente se dedicavam a ensinar os órfãos, visitar os presos, cuidar dos pobres e idosos. Ali, foram eles, pela primeira vez, chamados "metodistas". Esse nome foi decorrente do rigor com que desenvolviam suas práticas de vida e de cristianismo, com muita disciplina e método. Na realidade, João Wesley não se propôs a fundar uma nova Igreja ou denominação, mas grupos de renovação na Igreja da Inglaterra. As circunstâncias históricas, como a independência dos Estados Unidos, obrigou o Metodismo a constituir-se finalmente em uma denominação ou Igreja, tal fato sucedendo contra os desejos e propósitos originais do reavivalista. Wesley sempre considerou a si mesmo como um ministro da Igreja da Inglaterra (Igreja Anglicana). Não queria separar-se dela; queria, sim, reformá-la por dentro. Por isso o nome que deu aos primeiros grupos metodistas foi o de sociedades. Não de Igrejas ou igrejas. Era a idéia de classes ou bands (guarda similaridade com as células) que, por seu intenso fervor e sua atividade renovadora, fossem dentro do corpo da Igreja um novo e poderoso elemento de vida. O avivamento espiritual promovido por João Wesley e seus cooperadores visava a santidade de vida, a harmonização da vontade do homem com a vontade de Deus.

                                           DIVERGÊNCIA ENTRE OS GRUPOS:



TRADICIONAIS X PENTECOSTAIS:

Os evangélicos tradicionais diferem dos pentecostais em relação a experiência do chamado "Batismo no Espírito Santo". Não aceitam o "Falar em outras línguas" e dão forte ênfase no ensino teológico e no trabalho social, não se preocupam com usos e costumes como vestimentas e adornos.

PENTECOSTAIS X NEOPENTECOSTAIS:

Os carismáticos formaram uma outra igreja, juntamente com os pentecostais mas sem se identificar com elas. Dão bastante ênfase ao louvor e são mais flexíveis teologicamente não permanecendo estáticos na doutrina como são os pentecostais. Distingue-se também quanto aos usos e costumes. É o grupo que mais cresce atualmente no Brasil devido a um maciço investimento na mídia, como é o caso das igrejas Universal e da Graça.

Tradicionais (ou não renovados): são  grupo de crentes que surgiram desde o advento da reforma protestante com Lutero, criando-se então denominações como igreja Luterana, Presbiteriana (sem ser a renovada), Metodista, Calvinista, Anglicana (esta com ressalvas, pois muito se aproxima da igreja católica), Batistas (não renovados).

Zelam pela palavra em seus cultos, são muito organizados, respeitam muito a doutrina da denominação e suas lideranças, são criteriosos, procuram estudar muito a Bíblia, tanto é que a maioria das faculdades de teologia são deles, possuem uma forte tendência às obras missionárias.

Para alguns são considerados:
Frios, perderam o primeiro amor, estudam a palavra, porém lhes faltam revelação no tocante aos dons do Espírito Santo, não buscam verdadeiramente um avivamento, não ganham muitas vidas, não fazem libertação (expulsam demônios), são céticos (nada de um louvor com rock, samba, rap, bateria, proíbem coreografias e danças em seus cultos, até mesmo palmas ou gritos de glorificação à Deus), deixam o mundo entrar neles (não gostam de louvores Pentecostais (renovados), porém gostam de músicas do mundo), são participantes do movimento ecumênico.

Pentecostais (ou renovados):
São grupos que surgiram de dentro destas igrejas tradicionais que experimentaram uma renovação com os dons do Espírito, surgindo as grandes conferências, avivalistas.
Buscam o mover de Deus, acreditam na plenitude dos dons, ganham muitas vidas, tem um cunho evangelístico muito forte, tem um louvor mais focado na alegria e numa adoração de quebrantamento, aceitam as danças e coreografias, são mais receptivos, atingem todas as classes, fazem libertação e cura, campanhas.

Para alguns são considerados:
Facilmente são enganados, pois o conhecimento bíblico é fraco, são alvos de muitas divisões, tem muito misticismo, abusos, em alguns casos pregam mais sobre prosperidade do que mudança de vida, pessoas se desviam em grande quantidade.

Quais são os principais sistemas de governo eclesiásticos e quais são as suas características?


As igrejas protestantes organizam-se de acordo com 3 formas básicas de governo:

1º) O governo congregacional, que pressupõe direitos e deveres iguais para todos os membros e autonomia para a igreja local. A assembleia da igreja é o poder máximo e não se sujeita a nenhuma outra instância;

2º) O governo presbiteriano, no qual um grupo de presbíteros eleitos forma um conselho que governa a igreja local por tempo determinado. As igrejas presbiterianas agrupam-se em presbitérios, sínodos e supremo concílio, numa estrutura hierarquizada onde cada instância (ou concílio) tem poderes sobre a inferior;

3º) O governo episcopal, onde os bispos têm autoridade sobre uma determinada região. Há vários tipos de governo episcopal: o bispo pode ser eleito por tempo indeterminado ou determinado; pode ter mais ou menos poderes (como por exemplo, transferir os pastores das igrejas da sua região com ou sem o aval das igrejas locais). Às vezes pode governar sozinho, outras, auxiliado por um grupo. (Exemplo igreja pentecostais).
Pode-se acrescentar a estes o “governo monárquico”, onde um líder carismático se proclama como “o ungido de Deus”, muitas vezes alegando que recebeu uma “revelação” divina e detém o poder normalmente de forma incontestável e vitalícia.

CONCLUSÃO:

No lado Neopentecostal, os cultos são cheios de campanhas de cura, prosperidade material, saúde e revelação têm proeminência.
A ênfase as necessidades humanas nessas igrejas ficam no centro, mudando o real sentido da adoração a Deus, o homem é o centro do culto e Deus torna-se servo.
 Um slogan bastante usado pelos líderes neopentecostais é: (“Aqui o milagre é coisa natural”, “A mão de Deus está Aqui!”, “Pare de Sofre!”).

No lado Pentecostal, O culto na sua maioria é pobre de Bíblia. A Bíblia não é central é periférica. As pregações são cheias de chavões positivos do tipo: (“Deus tem uma vitória para você nesta noite”, “O gigante será derrotado nesse culto”, “Use a fé e prospere”, “Você nasceu para vencer”!).

Atentam contra a soberania de Deus, seus adeptos são instruídos a estabelecer relações com o Todo-Poderoso em que os "verbos como exigir, decretar, determinar, reivindicar frequentemente substituem os verbos pedir, rogar, suplicar". O nome de Jesus é mostrado como se fosse uma senha para acessar o site das maravilhas e fazer o download do milagre de que se necessita.

 A ênfase teológica do pentecostalismo não é cristológica, mas pneumatológica, ou seja, a pessoa de Jesus é apagada e a ênfase é dada ao Espírito Santo. Para os pastores pentecostais, Cristo é o canal para nos trazer o Espírito Santo, quando na verdade é o Espírito Santo quem nos conduz a Cristo.

O clima de um culto pentecostal é muitas vezes de lavagem cerebral pela técnica de repetição de frases curtas: “Olhe para seu irmão e diga...” Não é um clima de ensino e doutrina. A técnica é de manipulação e de despersonalização.

Seja qual for o movimento, seja Pentecostal, Neopentecostal ou Tradicional, as denominações ou grupos devem ajudar a igreja que somos nós, a chegarem à estatura de varão perfeito, de buscar o Salvador! Ser, uma igreja com o formato de cristo.
Caso isso não aconteça, devemos rever conceitos com base nas escrituras, afim de não escolhermos o que nos convém, mas o que é necessário para nossa vida Cristã, seguindo o caminho da cruz, construindo uma Teologia relevante para que comunidades sejam atingidas pela Palavra viva e pela verdade libertadora do evangelho de Cristo.


Fontes de pesquisa:











OS NEOPENTECOSTAIS E A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE Ricardo Mariano
A CARÊNCIA E A FALÊNCIA DOS PÚLPITOS NO MOVIMENTO EVANGÉLICO BRASILEIRO: Uma Visão Panorâmica (ADILMAR LUIZ MARTINS PADILHA)

OLIVEIRA, ESTEVAM FERNANDES. CONVERSÃO OU ADESÃO: Uma reflexão sobre o neopentecostalismo no Brasil. Petrópolis: Proclama, 2004.

MACARTHUR JÚNIOR, JOHN F. COM VERGONHA DO EVANGELHO: Quando a Igreja se torna como o Mundo. 2.ed. São José dos Campos: Fiel, 2004.

UM SISTEMA DE GOVERNO PRESBITERIANO: Túlio Cesar Costa Leite1

PENTECOSTALISMO E PÓS-PENTECOSTALISMO1
PENTECOST AND POST-PENTECOST Francisco Jean Carlos da Silva2

MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no
Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

ALVES, PATRÍCIA FORMIGA MACIEL. DA CRUZ AO TRONO: Neopentecostalismo e Pós-Modernidade no Brasil. (Tese de doutorado em Ciências Sociais) Universidade Federal da Paraíba: João Pessoa, 2005.

A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DOCAPITALISMO: O DISCURSO DAS IGREJASNEOPENTECOSTAIS ASSIMILANDO OS VALORES DE
MERCADO  Roney Roberto da Costa 2008

WEBER, MAX. A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO. São Paulo: Martin Claret, 2005.

SOUZA, BEATRIZ MUNIZ DE A. EXPERIÊNCIA DA SALVAÇÃO PENTECOSTAL EM São Paulo. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1996.