sábado, 13 de setembro de 2014

AS IGREJAS DO FALSO EVANGELHO.






Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios.


                                                         (1 Tm 4:1).






Mudanças aconteceram no mundo muito rapidamente. Em todas as áreas.
Infelizmente, inserido neste contexto de mutações, os evangélicos também mudaram, e muito. Aliás, como citou alguém, "o mundo pouco mudou porque os evangélicos mudaram muito." Degenerou a ponto que o evangelho de hoje, não possui o verdadeiro mover de Cristo, onde vidas eram transformadas.

Tais evangélicos pregam "um outro evangelho" inspirado por "um outro espírito" anunciando "um outro Jesus" (2ª Cor. 11:4). Sem comprometimento e sem cruz. Evangelho fácil e sem renúncia. Promete o céu sem o "caminho estreito". O homem ocupa o centro do "culto". É o "evangelho" do "é proibido proibir" e "não tem nada a ver". Evangelho sem cruz. Apóstata, irreverente e inspirado pelas potestades das trevas.. 

O surgimento de "outro evangelho" trouxe consigo "outros pastores". Melhor dizendo,

"cães mudos", como os denunciaram Isaias e João (Is.56:10,11 e Ap. 22:15).

Uma Igreja não muda da noite para o dia, embora as mudanças atualmente sejam rápidas. Uma nova geração de obreiros (há poucas e benditas exceções) mais interessada em atrair massas, não importando os meios, levantou-se contra "as santas tradições que nos foram ensinadas por palavras ou epístolas" (2 Ts.2:15), apregoando novos métodos de culto e evangelização. São os pregadores da nova unção. Sempre apresentam novidades para manter o "rebanho" entretido. Não há compromisso. Uma pregação sem cobranças é facilmente "degustada". A Igreja incha. Poucos fiéis, inconformados, ou se retiram ou são colocados de lado. São ultrapassados, segundo os pregadores modernos. Tradicionais, conservadores que exalam "cheiro de naftalina" (como alguns já foram epitetados), atrapalham o "crescimento" (inchação) prometido pelo "outro evangelho".


Avivamentos populares sao muitas vezes promovidos por meio de apelos , excitando as emoções, satisfazendo o amor ao que é novo e surpreendente.  Os cultos tem por obrigação apresenta-se numa plataforma de show, onde o pastores (super crentes ) demosntram seu poderes.




CORRUPÇÕES DAS DOUTRINAS  BÍBLICAS:

A falsificação da doutrina ocorre quando se formula doutrina antibíblica, se perverte a sã doutrina com falsa base em textos bíblicos mutilados e quase sempre isolados do seu contexto. Isso é distorção, aberração, adulteração, desvio, inovação e trucagem das verdadeiras doutrinas bíblicas. O surgimento cada vez maior de doutrinas falsas é um sinal dos tempos (1Tm 4.1; 2Pe 2.1; 1Jo 4.1; Cl 2.22; MT 24.11e 15.9).









O inicio de um novo movimento na igreja:


Divulgação do “cair no espírito”.

O “cair no espírito” é um dos mais famosos e proliferados modismos na igreja evangélica. Em várias reuniões e cultos, pessoas caem após sopros, empurrões e jogadas de paletós de pregadores sensacionalistas. Hoje, inúmeros crentes estão em busca desse novo e conhecido movimento. Mas onde começou essa onda? Quais os termos que o descreve? Esse fenômeno faz parte do pentecostalismo? O cair no espírito tem apoio escriturístico e histórico?

No ano de 1994, na Toronto Airport Chiristian Fellowship (Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto), o fenômeno do cair no espírito começou a ser divulgado por meio de um conferência ministrada pelo pastor Randy Clark, convidado do pastor John Arnott e da pastora Carol Arnott, dirigentes da igreja em Toronto. Antes, os Arnott já tinham conhecido esse fenômeno por meio do evangelista neopentecostal Benny Hinn, que já praticava o “cair no espírito” em suas reuniões. Benny Hinn aprendeu essas manifestação exóticas por meio do ministério de Kathryn Kuhlman, uma famosa “evangelista” norte-americana que morreu em 1976, onde em sua reuniões, dezenas de pessoas caiam ao mesmo tempo mediante sua oração.




Na teologia pentecostal, o modismo de “cair no espírito” é classificado como “pentecostalismo manikos”, que segundo Joseph L. Castleberry Acadêmico do Seminário Teológico das Assembléias de Deus em Springfield, Missouri (EUA)- é uma “adoração caracterizada por manifestações maníacas que distorcem e abusam dos dons espirituais”. O hermeneuta Esdras Costa Bentho, pastor de confissão pentecostal, lembra outro termo que pode descrever manifestações excêntricas: a carismania. Carismania é mistura de carismata (dons) e manikos (manifestações exóticas). Bentho comenta:

- Não é sem razão que manifestações pseudo-pneumáticas (espiritualmente falsas), que geralmente são gerenciadas por “figurões” do pentecostalismo, são chamadas de “carismania”- uma mistura de charismata com manikos.
Apesar de vários nomes ligados ao “cair no espírito”, com Kathryn Kuhlman, Benny Hinn, Kenneth Hagin, Charles Hunter, foi a igreja de Toronto por meio do pastor John Arnott, que espalhou o fenômeno do “cair no espírito” para o mundo inteiro, como um grande avivamento do Espírito Santo. Hoje, esse modismo é amplamente aceito na maioria da denominações neopentecostais, com exceção da Igreja Universal do Reino de Deus e da Igreja Internacional da Graça de Deus. Muitas paróquias que pertencem a RCC (Renovação Católica Carismática) praticam o “cair no espírito”, que entre os católicos carismáticos é denominado de “repouso no espírito”.



Posição dos Pentecostais Clássicos em relação ao fenômeno:

Algumas igrejas ou instituições relacionadas a denominações pentecostais incentivam a prática do cair no espírito. Todavia, a Assembléia de Deus, por meio da CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil) é contra o “cair no espírito”. Na oitava ELAD, que é um encontro de pastores assembleianos ligados a CGADB, na cidade de Porto-Seguro- BA, em outubro de 2002, foi reafirmado a posição contrária da Assembléia de Deus em relação aos modismos neopentecostais. No relatório da ELAD, está escrito:

Sob o esfuziante tema “Não extingais o Espírito” o 8° ELAD trouxe a tona os fenômenos promovidos pelos movimentos neo-pentecostais como: “cair no Espírito”, “sopro do Espírito”, “benção de Toronto”, “dançar no Espírito”, “dentes de ouro” e outras enxurradas de práticas inovadoras que andavam perturbando o seio da igreja. Nas palestras ministradas pelos pastores José Wellington Bezerra da Costa, Antonio Gilberto, Elienai Cabral e Elinaldo Renovato de Lima, os mais de 700 pastores e evangelistas inscritos no encontro, puderam constatar que a Bíblia não oferece nenhum respaldo para tais acontecimentos e reafirmaram que o autêntico mover do Espírito é aquele que traz avivamento espiritual, batismo no Espírito Santo e transformação na vida do homem.


Por meios dos periódicos oficias, a Assembléia de Deus tem se colocado contra essas práticas. Exemplo disso é o Jornal Mensageiro da Paz, que na edição de Setembro de 2007, trouxe uma matéria de capa sobre o pastor Paul Gowdy, um ex-líder da igreja em Toronto, que hoje revela a farsa do movimento. Vários teólogos assembleianos e pentecostais se posicionaram contra o “cair no espírito”. O renomado pastor assembleiano Antonio Gilberto comenta de forma crítica:


“Cair no Espírito” é cair e ficar inconsciente; cair não subjetivamente; cair à toda hora; cair em grupos; cair por manipulação de alguém esperto, e ainda mais citando textos bíblicos truncados. E continua: Nas reuniões de “riso no Espírito” há pouco ou nada de leitura bíblica, de pregação e ensino da Palavra de Deus. Durante essas reuniões, eles proferem repetidamente frases como: -Não tente usar sua mente para entender isso, Não ore agora; beba! Receba! Receba um pouco mais. Ora tudo isso é contrário aos ensinos da Palavra de Deus, pois a fé abrange a mente.

O teólogo pentecostal Claudionor Corrêa de Andrade escrevendo sobre o “cair no espírito”, cita exemplo de Gunnar Vingren, um dos fundadores das Assembléias de Deus no Brasil, que viajou em 1923 de Belém do Pará até Santa Catarina para combater o que hoje é conhecido com “Bênção de Toronto”, e Andrade comenta:

Embora fervoroso pentecostal, Gunnar Vingren não se deixou embair pelo emocionalismo nem pelas aparências. Ele sabia que nem tudo o que é místico, é espiritual; pode brilhar, mas não é avivamento. O misticismo manifesta-se também em rebeldias e mentiras. Haja vista as seitas proféticas e messiânicas.

O Dr. Paulo Romeiro, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pastor de uma igreja pentecostal em São Paulo, lembra do equilíbrio em relação ao assunto, mas sem deixar de destacar as mazelas que fenômeno tem trazido ao evangelicalismo, ele diz:

Reconheço que Deus tem poder para tocar alguém hoje de tal forma que a pessoa venha a cair. De modo algum sou contra a verdadeira manifestação do poder de Deus. Esta não me preocupa nem um pouco, pois quanto mais, melhor. O que realmente me preocupa são os abusos gerados em torno de tal prática. Estes trazem mais transtornos e divisões para o Corpo de Cristo do que edificação espiritual.
José Gonçalves, pastor da Assembléia de Deus no Piauí na época, escrevendo sobre fenômenos neopentecostais, lembra do perigo do sensacionalismo e pauta o assunto pelo equilíbrio. Em artigo, escreveu sobre a possibilidade de alguém cair sob influência divina assim como nos avivamentos do Século 19, mas reconhece os atuais exageros sobre o fenômeno. Gonçalves escreve:
Há o perigo dos “pneumatismos” que conduzem à anarquia espiritual. Na gênese das seitas que dizem ser criação do Espírito de Deus, encontra-se com abundância as mais insidiosas aberrações teológicas. Esse é um problema que não pode ser simplesmente ignorado por se desejar preservar um evangelicalismo ou um suposto avivamento.


Para muitos neopentecostais, os textos em que personagens bíblicos caem prostrados, como Gn 15.12; I Sm 19; II Cr 5.13,14; Dn 8.17; Mt 2.11; Mt 28.4; At 10.10 e Ap 1.7 são evidências do atual cair no espírito. Ora, nenhum desses personagens bíblicos caíram por ter recebido poder ou algum vigor espiritual, mas antes caíram diante de um estado de reverência ou medo. Eles caíram diante de serem angelicais e com o rosto em terra, não para trás como acontece hoje. Esses versículos nada provam! São textos fora de um contexto, gerando pretextos. Um texto que esses “apologistas” não citam é João 20.22, onde Jesus sopra sobre os apóstolos e disse: “Receberei o Espírito Santo”, mas ninguém caiu! Muito bem leciona o pastor pentecostal Ciro Zibordi:

Os que defendem a “queda no poder” ignoram os fatos de que o culto a Deus é racional (Rm 12.1) e de que o espírito do profeta está sujeito ao profeta (I Co 14.32). Isso significa que, por mais que sintamos a presença do Senhor, em um culto, devemos ser prudentes quantos às reações. Devemos ser meninos apenas na malícia, e adultos no entendimento (I Co 14.20). 
Portanto, o atual movimento de “cair no espírito” e fenômenos relacionados como: “riso santo”, “dança do Espírito”, “aviãozinho”, “unção da lagartixa”, “reteté de Jeová” etc, não apresentam nenhuma evidência bíblica e chegam a ferir vários princípios bíblicos, como o culto racional, decente e com ordem (Rm 12.1, I Co 14.40).
Fica bem claro que não se deve ir além do que está escrito, como bem recomendou o apóstolo Paulo(I Co 4.6) .
Muitos pregadores estão hoje levando os crentes a afirmarem: O BRASIL É DO SENHOR JESUS. POVO DE DEUS DECLARE ISTO. Não é através de uma declaração ou de uma frase mágica que nós vamos ver a transformação moral e espiritual do nosso país, mas através da pregação do Evangelho.

Veremos agora os abusos desse falso evangelho:

1- O abuso dos milagres:

Marcar o culto dos milagres = Não há base bíblica para isto. Não somos donos da agenda de Deus. Muitos desses milagres são prometidos e nunca se cumprem. Outros são forjados para sugestionar o auditório;

Sensacionalismo = O sopro de Benny Hinn – jogar paletó. Tudo aquilo que não tem base bíblica devemos rejeitar.
2- O Exagero na Batalha Espiritual:

Pessoas que vêem demônio em tudo. Não chegam em uma casa sem exorcizarem os demônios que estão dentro de casa, na igreja

- Pessoas que confundem demônio com obras da carne = demônio da avareza, da prostituição, da mentira, da morte (DEMÔNIOS DERROTADOS)

- Pessoas que vivem amarrando demônios em vez de pregar a Palavra do Evangelho libertador.

- Pessoas que vivem dando nome de demônios que a Bíblia não revela, por revelação do próprio diabo que é o pai da mentira e que fazem entrevistas com os mesmos.

3- O Exagero na Oferta Bíblica:

A oferta é bíblico, mas há igrejas hoje mercadejando o Evangelho. Comercializando a fé. Arrancam o dinheiro do povo sem escrúpulo. Elaboram mecanismos cheios de misticismo pagão como óleo ungido, rosa ungida, lenço ungido, água fluidificada, todo tipo de objeto que possa ser representado a depender da campanha.

- O desempenho de muitos pastores e igrejas é medido pela quantidade de dinheiro que se arrecada.

- Nessas igrejas os meios estão confusos com os fins. A igreja cresce para arrecadar mais dinheiro ou se arrecada mais dinheiro para a igreja crescer.

- Estamos vendo novamente a famigerada doutrina da Idade Média das indulgências, só que agora no meio evangélico. A bênção é comprada. Quando mais dá, mais bênção.



4- O Exagero na Cura Divina:



A cura divina é bíblico, mas hoje se prega que toda doença vem do maligno.

- Prega-se hoje que o crente não pode ficar doente. Não ser curado é falta de fé ou pecado.

- A vontade de Deus é sempre curar. A doença precisa ser repreendida como se repreende um espírito maligno.


Conclusão:


Todo cristão deve desejar a unidade do Corpo de Cristo e orar por ela, pois até mesmo o Senhor Jesus assim o fez: "A fim de que todos sejam um (...). A fim de que sejam aperfeiçoados na unidade" (Jo 17:21, 23). Na carta aos Filipenses, Paulo recomenda que Evódia e Síntique pensem concordemente no Senhor (Fp 4:2). Sem dúvida, uma das maiores armas de Satanás contra o Corpo de Cristo é a desunião. Por outro lado, em nenhum lugar da Bíblia a Palavra de Deus encoraja a união dos crentes em detrimento do equilíbrio doutrinário. A nossa união deve ser em  torno da verdade, e não do erro, como bem expressou o salmista: "Companheiro sou de todos os que te temem, e dos que  guardam os teus preceitos" (SI 119:63).


Não podemos esquecer também que cada crente é chamado para ser um atalaia no exército do Senhor e soar o alarme toda vez que se fizer necessário (Ezequiel capítulos 3:v


 33). Embora desagrade a muitos, os erros devem ser denunciados e a verdade da Palavra de Deus proclamada com amor e obedecida sem distorções. Que o Senhor nos guarde dos ventos de doutrina (Ef 4:14), e nos dê graça para sermos fiéis, tanto a ele quanto à sua Palavra.


A apostasia é um dos maiores sinais de que o arrebatamento está às portas. Jesus disse: "voltando Ele, acharia fé na terra?" O que nos consola diante da tristeza causada pelo "evangelho que diverte bodes", é sabermos que o "Bom Pastor" virá buscar "as ovelhas do seu pastoreio".



Fonte de pesquisa:



http://www.igrejasementedavida.com.br/docs/heresiasnasigrejas/aula11.html


A UNÇÃO QUE DERRUBA - Pr. Ev. Sérgio Lopes

http://www.palavrasdavida.com.br/estudos/a-uncao-que-derruba.html

CAIR NO ESPÍRITO É BÍBLICO?

http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=934&menu=7&submenu=4

Outras heresias na igreja moderna:



VEJAM AOS VIDEOS A SEGUIR:







 




































 
 


















 



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