quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A palavra Shekináh tão falada no mundo gospel vem de onde?

Apesar de estarmos sendo instigados a clamar a Deus através desse nome, o fato é que quase ninguém sabe o significado real do vocábulo hebraico SHEKINÁH e, muito menos qual é o sentido que o mesmo assume no âmbito do judaísmo.
próximo do termo hebraico previna-se da marca - conhecido também como Shekiná em português (outras transliterações possíveis:Shekinah, Shechinah, Shekina, Shechina, Schechinah) designando, no judaísmo, a faceta da revelação divina aos homens, a "Divina Presença", sendo também considerada a face "feminina" e "materna" dela. O vocábulo "shechiná" não aparece na Bíblia Judaica nem no Novo Testamento, sendo uma palavra derivada da raiz hebraica.
Nós ouvimos os “grandes pregadores, cantores no mundo gospel” falarem, e aceitamos tudo. Não procuramos pesquisar, averiguar o seu real significado. 
Segundo o Pr. Marcelo Oliveira escritor, pastor, hebraísta e editor do blog Supremacia das Escrituras.
sh-k-n), cujo significado é “habitar”, “fazer morada”. Se perguntarmos a qualquer irmão, o que significa esta palavra, todos dirão: a glória de Deus, presença de Deus. Acontece que, “shekiná” não significa nada disso! O vocábulo “glória” no hebraico é “kavód” – o peso da glória de Deus. Então, quando cantamos: Derrama tua “shekiná” aqui, estamos dizendo: Derrama a tua habitação aqui. Soa estranho, não? Pedir para o Eterno derramar a habitação Dele sobre nós? Não consigo entender! Pois Ele já habita em nós, através da pessoa do Espírito Santo ( ICo 6.19).
“shekiná” não está nas Sagradas Escrituras. Aprendemos também que “shekiná” não significa : glória, presença de Deus. Ela vem da raiz “shakhan” que significa – habitar, fazer morada. Esta idéia de “skekiná” aparece somente na literatura rabínica, onde os judeus cabalistas [4] começaram a usá-la a partir do séc XIII. Devemos estar sempre prontos a aprender e não ir além da Escritura. Foi o que Lutero disse para Erasmo: “ A única diferença entre eu [ Lutero] e você [Erasmo] é que eu me coloco debaixo da autoridade das Escrituras, e você se coloca acima dela”.
De acordo com tradição judaica o esplendor do Shechinah, com suas bênçãos incontáveis, "restos" se manifestam naqueles que são piedosos e íntegros. De acordo com os antigos Rabinos o Shekinah aparece no meio de pelo menos um "minyan" de adoradores quando eles oram na congregação, e de dois ou mais judeus quando eles se ocupam no estudo da Torah, ou em um homem quando ele recita o Shema. Também é dito que o Shekinah habita no puro, no benevolente, e no hospitaleiro, e no marido e esposa quando eles vivem em paz e harmonia. Os antigos Rabinos também disseram que o Shekinah apareceu antes de Moisés na Sarça ardente, repousando no Tabernáculo no Deserto no dia da sua dedicação, e no Santo dos Santos no Templo em Jerusalém, e iluminará a felicidade dos justos (Heb. tzaddikim) no mundo porvir. 
Na Cabala esotérica, Shekinah é a essência do Ain Soph que, emanado, ficou preso ou enroscado em Malkuth, sendo correspondente à Shakti ou Kundalini na tradição esotérica oriental da Yoga. Segundo o livro cabalístico Zohar, a evolução do homem é o processo em que o pólo feminino do Divino(Shekinah), presente potencialmente na criação e no homem (Malkuth), se une ao pólo masculino da Divindade, Kether. Tal reunião é na tradição rosacruz representada pelas Núpcias Alquímicas de Christian Rosenkreutz, e na Bíblia está no livro O Cântico dos Cânticos de Salomão. Segundo a tradição da Cabala, a reunião dos dois pólos da Divindade resulta em uma Consciência Cósmica ou crística, de união do homem e do Divino, resultando no Homem-Deus ou Cristo.
Segundo O  Revdo. Joaquim Cardoso Filho do site Juvenil Metodista

SHEKINÁH É A FEMINILIDADE INTERIOR E É A FORÇA QUE MODELA E SUSTENTA TODA A CRIAÇÃO. ELA É A “MULHER-PÁSSARO”, A SENHORA DOS DRAGÕES, A RAINHA DO CÉU E A ENTRADA DOS CAMINHOS. ELA É A MÃE DO MUNDO ESPIRITUAL, A ESTRELA DA MANHÁ E ESTRELA DA NOITE , É A AURORA E, TAMBÉM, O ANOITECER. ELA É A PRINCESA DOS MARES, A ÁRVORE DA VIDA, A LUA PRATEADA E O SOL FLAMEJANTE. TODOS ESTES NOMES SÃO SEUS.
ESTES CONCEITOS EMITIDOS POR ELE CONFIRMAM QUE, DE FATO, A PALAVRA SHEKIHÁH DIZ RESPEITO A UMA “DEUSA” MUITO ANTIGA DA MITOLOGIA HEBRAICA E RELIGIÃO SUMERIANA QUE FOI A CIVILIZAÇÃO MAIS ANTIGA DE QUE SE TEM NOTÍCIA. SEGUNDO O MITO DESSA “DEUSA” SUMERIANA, ELA TERIA UMA CONTRAPARTIDA OBSCURA, QUE NEM SEQUER SERIA UMA “DEUSA”, MAS SIM UM DEMÔNIO, CHAMADO “LILITH” (QUE EM HEBRAICO SIGNIFICA “CRIATURA DA NOITE”). LILITH SERIA A “RAINHA DA NOITE” E SHEKINÁH, UMA DEUSA QUE SURGIU SOB A INFLUÊNCIA DOS POVOS SEMITAS SOBRE OS TERITÓRIOS DA SUMÉRIA, SERIA A SUA CONTRAPARTIDA “LUMINOSA”.

“BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL” RECONHECE, EM SEUS ESTUDOS DOUTRINÁRIOS COMPLEMENTARES, QUE A PALAVRA “SHEKINÁH” NUNCA FOI USADA NOS ORIGINAIS EM HEBRAICO, POR QUALQUER UM DOS ESCRITORES BÍBLICOS, PARA EXPRESSAR O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS “GLORIA DE DEUS”!!! ESTE ESTUDO DOUTRINÁRIO DA BIBLIA PENTECOSTAL RECONHECE, AINDA, QUE O VOCÁBULO “SHEKINÁH” FOI UMA PALAVRA INTRODUZIDA PELOS RABINOS MUITO DEPOIS DAS ESCRITURAS TEREM SIDO CONCLUÍDAS.

JÁ FAZ MUITOS SÉCULOS QUE O ANTIGO TESTAMENTO DEIXOU DE SER O LIVRO SAGRADO DO JUDAÍSMO, E ISSO INCLUI A TORÁ, OU SEJA, O PENTATEUCO (OS CINCO PRIMEIROS LIVROS DA BÍBLIA). O FATO É QUE JÁ FAZ MAIS DE MIL E OITOCENTOS ANOS QUE O LIVRO MAIS SAGRADO DO JUDAÍSMO, CHAMA-SE TALMUDE.

NA VERDADE O TALMUDE É UMA VERDADEIRA COLEÇÃO DE LIVROS QUE FORMAM UMA MISTURA ENTRE A TRADIÇÃO DOS ANÇIÃOS (QUE É A CABALA) COM UMA INFINIDADE DE COMENTÁRIOS RABÍNICOS SOBRE ESTES MESMOS CONHECIMENTOS QUE VINHAM SENDO TRANSMITIDOS ORALMENTE, ISTO É, POR TRADIÇÃO. Os comentários rabínicos receberam o nome de “GUEMARÁ”, e, no TALMUDE encontram-se escritos em torno da “MISHNA”, os conhecimentos transmitidos oralmente, os quais rodeiam um pequeno trecho da Tora, distorcendo-a, e sendo distorcidos, mais uma vez, pelos “comentários rabínicos (guemará).

Segundo o site:

http://www.casadobruxo.com.br/textos/babalon.htm

Na Cabala, Malkuth, a Shekinah, é o elemento feminino da Divindade, que recebia todos os poderes das demais Sephiroth, para transmiti-los ou dá-los ao mundo. É sumamente importante saber que o simbolismo cabalístico da Shekinah, principalmente delineado no Zohar, resgatou várias facetas perdidas das antigas divindades femininas, que podem ser agrupadas nos aspectos da castidade e promiscuidade, maternidade e sanguinolência. Assim eram as antigas deusas do Oriente Médio, deusas que regiam tanto o amor quanto a guerra. A mais antiga delas era Inanna, a grande deusa suméria, patrona de Uruk (cidade chamada na Bíblia de Erech). Ela era considerada uma virgem (a pura Inanna), mas, paradoxalmente, era também a deusa responsável pelo amor sexual, pela procriação e pela fertilidade. Ela se entregou livremente ao rei Dumuzi (Tammuz), o primeiro rei mitológico da Suméria, e foi amante de todos os demais reis. Mas ela era também "a senhora da batalha e do conflito" que "tinha grande fúria em seu irado coração". Estas mesmas características estavam presentes nas divindades femininas de outros povos, como a Ishtar da Akkadia, a Anath dos cananeus e a Anahita dos persas. Estas facetas da Deusa que moldaram o pensamento religioso do Oriente próximo durante milênios foram suprimidas pelo monoteísmo judaico-cristão com o seu deus descaradamente machista. Entretanto, elas ressurgem espantosamente na Shekinah dos cabalistas.

TODAS ESTAS DEFINIÇÕES SOBRE O TEMA QUE ORIGINOU A PALAVRA EXTRA BÍBLICA “SHEKINAH” FORAM FORNECIDAS ATRAVÉS DE PESQUISA NA INTERNET E ESTUDOS DE ALGUNS PASTORES OU PESSOAS DO MEIO.
NADA COLOCADO AQUI È FRUTO DA IMAGINAÇÂO!!!!!!!



                   Conclusão:



A “deusa” é conhecida por muitos nomes em cada um dos países em que ela foi adorada na antiguidade, e até hoje ela mesma, é conhecida por vários nomes apesar de se tratar da mesma entidade espiritual.
Tanto a “deusa” ÍSIS, do Egito, como sua correspondente, a “deusa” INANA da suméria, são deidades tão sombrias que se identificam com uma ave noturna: 
A CORUJA.
 
Este “lado negro” da “deusa” INANA fez com que também fosse chamada de “A CRIATURA DA NOITE” uma expressão que no idioma hebraico significa LILITH, ficando, por isso conhecida no misticismo hebraico pelo nome de LILITH, a “deusa” da prostituição e fertilidade sexual do judaísmo, que também é uma“deusa-coruja” e que, mais tarde, teve seu nome mudado pelos rabinos para“SHEKINÁH”.
Como a maçonaria segue a doutrina cabalística e a “deusa” SHEKINÁ é a “divina mãe” do judaísmo cabalístico, de onde se origina toda a CABALA e sua doutrina mística, é evidente que é um  demônio LILITH também é adorada nas lojas maçônicas sob o nome de SHEKINÁH. Existem muitas lojas dos Estados Unidos que, em homenagem à “Grande Rainha do Céu”, foram fundadas com este nome conforme fotos a seguir:





Revista maçônica Brasileira arte Real - edição janeiro de 2011.

      Tem em sua capa:
A Sagrada Glória de Shekinah*

Faz referência sobre o tema nas páginas
03, 04 e 05.

Diante disso, podemos concluir que é necessário extremo cuidado quando se escolhe o nome pelo qual se vai invocar, adorar ou louvar a Deus.


“O MEU POVO FOI DESTRUÍDO PORQUE LHE FALTOU CONHECIMENTO.” (Oséias 4: 6).


De acordo com a pesquisa feita na internet a respeito do tema abordado, podemos fazer uma pergunta. por que está palavra pode ser encontrado em livros de ocultismo, cabala e bruxaria?  Já foi visto que através de pregadore e cantores gospel que SHEKINA significa “a glória de Deus, presença de Deus” só que no vocabúlo hebraico   “glória” no hebraico é “kavod”.

Havendo controvérsia do povo de Deus no significado da palavra SHEKINAH, acredito que o melhor a fazer é não usar a esta palavra até que se tenha uma real definição.
De acordo com o livro: Dicionário de Magia e Esoterismo do autor Nevill Drury da editora Pensamento/São Paulo 2002/ tradução Denise de C.Rocha Delela, na pagína 325 deste livro encontra-se na seguinte forma, SHEKINÀH  na tradição mística judaica, aspecto feminino e presença imanente de Deus, que supostamente" mora no exíliono universo físico. SHEKINÀH é associada a Sephirah Malkuth da árvore da vida cabalística.
 ou seja, Deus é uma ( força) Ser Cósmico, no mundo material, este conceito é usado frequentemente no hinduismo.

Vamos entender, a imanência é um conceito religioso e metafísico que defende a existência de um ser supremo e divino (ou força) dentro do mundo físico. Este conceito geralmente contrasta ou coexiste com a ideia de transcedência.
 No Cristianismo Deus é transcendente ou seja, (que transcende - ultrapassa - as eras do mundo), Santo e onipontente.

Meu interesse em divulgar esta matéria é fazer que o povo de Deus pesquise mais a Bíblia, fazer uma melhor avaliação do que está sendo visto, falado e cantado no mundo, pricinpalmente no meio do povo gospel.

Então, nos cultos, quando alguns evangélicos elevam suas vozes clamando pelo derramamento dessa Shekináh sobre si mesmos e sobre todo o povo, poderam está pronunciando uma palavra cujo significado e totalmente diferente do que lhes foi ensinado?


FICA AQUI A NOSSA PERGUNTA!

 Fontes de Pesquisas:
www.davarelohim.com.br/a-“shekina”-de-deus-esta-aqui-“shekina”-2/
www.jmdistrital.com.br/?p=412
www.previnasedamarca.com/arquivo.php?recebe=materia/judaismo/05/05.html
comunidadeevangelicaleaodatribodejuda.blogspot.com/2011/08/resposta-alguns-questionamento-sobre.html
www.casadobruxo.com.br/textos/babalon.htm

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